Embora
muito do que se pensa sobre machos e fêmeas esteja pautado em crendices
populares, existem diferenças pontuais entre eles que devem ser conhecidas iStock
Assim como nós humanos, os pets também têm necessidades diferentes, a depender do sexo. Para além de toda a responsabilidade de se adotar um amigo de estimação, é importante prestar atenção as exigências e particularidades que cada animal tem e levar em conta as vantagens e desvantagens de machos e fêmeas antes de tomar qualquer decisão. Afinal, é uma vida que depende totalmente dos nossos cuidados.
Antes de adotar um pet, é importante assegurar de que se dispõe de tempo, paciência, dinheiro e principalmente espaço para que tudo corra bem com ele ou ela. Por essa razão, fazer um planejamento é parte imprescindível da escolha. Apenas mais uma variável deve ser adicionada, que é justamente a questão do sexo.
Como é sabido, cães machos adoram demarcar território, através do xixi. É algo que faz parte do seu instinto de matilha. Para eles, todo lugar deve ser “carimbado” com sua presença. Por esse motivo, são mais difíceis de serem ensinados a fazer suas necessidades em um só lugar. Para solucionar esta questão, adestramento e castração podem ajudar.
Ao contrário do que se costuma pensar, os cães machos não são mais agressivos que as fêmeas. Na realidade, apenas costumam brincar de forma mais bruta. Aliás, agressividade é uma característica que pouco tem a ver com o sexo do animal, e está mais ligada a forma como o animal é criado. Logo, adestramento correto e carinho ajudam no controle de qualquer animal. No entanto, as fêmeas são mais fáceis de serem adestradas.
Apenas quando estão no cio que podem apresentar algum comportamento mais agressivo, principalmente na presença de outras fêmeas. Essa disputa pelos machos é normal e costuma durar cerca de 10 dias, ou seja, durante o ciclo do cio, que ocorre de uma a duas vezes por ano. A castração pode ser importante para aliviar algumas mudanças de humor ocorridas por conta da variação hormonal.
No geral, as fêmeas são mais carinhosas com crianças e também um pouco menos barulhentas e territorialistas que os machos. Costumam ser mais independentes também, o que significa que gostam de um tempo para si. Também são mais controladoras e ciumentas que os machos, devido ao seu instinto maternal. Os machos são mais bagunceiros e adoram roer e destruir coisas.
Quanto aos cuidados, as exigências são um pouco diferentes. Um macho pode precisar de mais espaço para fazer xixi, caso esse comportamento não tenha sido controlado. As fêmeas costumam concentrar as necessidades em um mesmo lugar. Por isso, é importante sempre manter o local limpo e desinfetado para garantir a higiene e saúde do animalzinho.
No
mais, as diferenças podem se dar muito mais por conta do porte e da raça do
animal. É importante conhecer estas características antes de adotar. E, com a
idade, as necessidades e os cuidados também mudam bastante, assim como acontece
conosco. Animais mais velhos podem sofrer de incontinência urinária, por
exemplo, e demandar produtos específicos, como fraldas para cachorro. Na dúvida, um veterinário deve ser consultado.
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