terça-feira, 23 de maio de 2023

Glaucoma: Diagnóstico precoce é a melhor forma de evitar os danos da doença

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma acontece neste dia 26 de maio


No dia 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, cerca de 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada, sendo que a maioria dos casos poderiam ser evitados - entre 60% e 80% - ou dispõem de tratamento. E grande parte desses problemas, são relacionados ao glaucoma. De acordo com o CFM, estima-se que existam 80 milhões de pessoas com glaucoma no mundo, sendo que 5% desses casos resultam na perda total de visão. No Brasil, em 2022, havia 1,5 milhão de pessoas com a doença. E, também de acordo com o Conselho, quase a metade desse grupo desconhecia sua condição por ser doença de evolução silenciosa, sem dor ou incômodo em sua fase inicial. Esses números reforçam a importância da data – e da conscientização pelo diagnóstico precoce.

De acordo com o Dr. Caetano Bellote Filho, oftalmologista da Kora Saúde, o “Glaucoma é uma doença que acomete o nervo ótico, o nervo que leva as informações codificadas na retina para o cérebro. Esse nervo é atingido no glaucoma e vai produzindo uma perda progressiva do campo visual. Como a doença progride de maneira lenta, o paciente não percebe essas alterações até que se atinge um estágio muito avançado. De forma geral, o paciente não tem nenhum sintoma. Então, o diagnóstico precoce se dá por consultas preventivas com o oftalmologista”.

O médico ressalta que alguns grupos de pacientes têm que ter atenção redobrada. São eles: pessoas com idade acima de 40 anos, pacientes que tem alta miopia, histórico familiar positivo, ou seja, se há casos de glaucoma em outros membros da família. Mas, de maneira geral, toda população deve procurar consultas periódicas com o oftalmologista.

Sobre o tratamento, o foco é o controle e a diminuição da pressão do olho, para que os sintomas sejam diminuídos, já que o glaucoma não tem cura. É geralmente feito com colírios, mas podem ser necessários procedimentos cirúrgicos e a laser para o controle da doença. E para quem tem medo da mesa de cirurgia, o profissional deixa o alerta: “Toda a cirurgia oferece riscos, mas em mãos experientes e com uma boa indicação médica, os riscos são muito menores do que os benéficos”.

 

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