quarta-feira, 24 de maio de 2023

Especialista em finanças pessoais elenca cinco passos para sair do vermelho

Evitar dívidas é uma unanimidade entre os especialistas em finanças, mas a maioria dos brasileiros ainda não consegue aplicar esta recomendação em suas vidas

 

Para muitos, a conquista de bens de consumo e dos mais diversos sonhos está atrelada a empréstimos, financiamentos e dívidas. No entanto, nem sempre (ou quase nunca) os imprevistos financeiros vêm acompanhados de uma renda extra. De acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), 80% da população no Brasil possui alguma dívida. Além disso, em tempos de incertezas econômicas, está cada vez mais difícil ter fôlego financeiro. Pensando naqueles que gastam mais do que recebem, o especialista em finanças pessoais, João Victorino, preparou um guia para sair do sufoco. 

De acordo com o especialista, o primeiro passo é mapear as dívidas. "Para quem gasta mais do que recebe, é necessário identificar as despesas e, a partir daí, controlar o que se gasta com a renda recebida. Quando perdemos o controle dos gastos, isso pode desencadear muitas complicações na vida financeira", pontua João. Ele indica a importância de contar com ferramentas como planilhas gratuitas de controle de despesas, adequadas para apoiar no processo. Em cinco etapas, João traz o passo a passo rumo à liberdade financeira. 

  1. Mapear as dívidas: quais são as suas despesas? O valor que é devido aos credores. A quantidade de compromissos assumidos, como: boletos, prestações, carnês, empréstimos, por exemplo. Destes, identificar quais deles têm a maior taxa de juros; e, quando necessário, priorize o pagamento da que tenha a maior cobrança de juro; 
  2. Defina uma estratégia: o especialista recomenda avaliar cada situação e a melhor abordagem. "O mercado oferece empresas especializadas em negociação de dívidas, vale a pena pesquisar a que melhor se encaixa a sua necessidade". Um exemplo é o aplicativo quite já.
  3. Calcule as suas despesas essenciais, necessárias e supérfluas: separar o que é ou não essencial nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, classifique os gastos por categorias: essenciais, necessárias e supérfluas, dessa forma a organização e o monitoramento dos gastos mensais se tornará mais fácil.
  4. Entender os seus rendimentos: agora que já mapeou e classificou os gastos, o próximo passo é calcular o quanto recebe por mês, exemplo: salário, renda extra, pensão, aposentadoria, benefícios do governo, entre outros. Com as suas despesas essenciais e as suas fontes de receita devidamente registradas e calculadas, agora você será capaz de descobrir o seu saldo ao final do mês, isto é, quanto sobra ou quanto falta.
  5. Comece a pagar: com as informações financeiras, será possível analisar de maneira mais eficiente a melhor abordagem para começar a sair das dívidas. Após o mapeamento das contas, se o saldo for positivo, é recomendável utilizar o valor para pagar as contas. Caso seja negativo, reduzir despesas não essenciais, buscar novas fontes de renda ou renegociar o valor da dívida em parcelas que caibam no orçamento e, é claro, não gerar novas dívidas pode ser o caminho mais adequado. 

Os interessados em aprender mais sobre finanças pessoais podem acessar o guia gratuito Minha jornada: trilhas da liberdade, trata-se de uma ferramenta que se adapta de acordo com o momento financeiro de cada pessoa, com conteúdos específicos para ajudar na tarefa de achar as alternativas. O guia é estruturado em três frentes: a primeira “Tô no vermelho”, indicada aos que gastam mais do recebem; a segunda “Equilibrando as contas”, recomendada para quem possui gastos e rendimentos no mesmo valor e, por fim, a terceira “Já tenho um oxigênio sobrando”, para começar a poupar de forma regular. 

 

Sobre Minha jornada: trilhas da liberdade  

O projeto Minha jornada: trilhas da liberdade é uma iniciativa do canal A Hora do Dinheiro, trata-se de uma ferramenta que se adapta de acordo com o momento financeiro de cada pessoa. O programa é estruturado em três frentes: a primeira “Tô no vermelho”, indicado aos que gastam mais do recebem; a segunda “Equilibrando as contas”, recomendado para quem possui gastos e rendimentos no mesmo valor; e por fim, a terceira “Já tenho um oxigênio sobrando”, para começar a poupar de forma regular. 

 

João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João é líder em diversidade e inclusão na Visa, atuando em prol de pessoas com deficiência. O especialista busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.


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