Olga foi encontrada em uma caixa de papelão e hoje espera por um novo lar
Seis cachorros estarão à espera de um novo lar ao lado da Linha 5-Lilás, por meio de parceria entre a ViaMobilidade e a ONG Cão Sem Dono
Quem observa a cachorrinha Olga talvez não imagine que, no início
do ano, foi encontrada desnutrida e abandonada com oito filhotes, em uma caixa
de papelão no Grajaú, zona Sul de São Paulo. Agora cuidada pela ONG Cão Sem Dono,
ela busca uma nova família para amá-la. Olga é um dos seis cachorros que
estarão na feira de adoção, que acontece hoje (26), das 11h às 16h, na
Estação Santa Cruz, em parceria com a ViaMobilidade, operadora da Linha 5-Lilás
do metrô.
Todos os filhotes encontrados agora têm um lar e Olga espera a sua
vez. A pet é um dos exemplos de histórias de superação de cachorros que foram
abandonados ou até passaram por crueldades. Ela estará ao lado de Quinzinho,
Juninho, Paty, Estopinha e Amora, próxima da praça da estação, que também
atende à Linha 1-Azul do Metrô.
Para adoção, a pessoa interessada precisa ter idade a partir de 25
anos e apresentar RG, CPF e comprovante de residência. Os voluntários da ONG
fazem uma entrevista para atestar se o interessado reúne condições de espaço e
financeira para avançar com a adoção. O grupo pode levar o bichinho de carro
até a nova casa, se for necessário.
Segundo Aline Silva, bióloga e voluntária da ONG Cão Sem Dono, a
adoção possibilita ao animal um sentimento de gratidão aos responsáveis, que
têm direito a 30 dias de veterinário gratuito disponibilizado pela entidade sem
fins lucrativos, castrado e com vermífugo já aplicado. “A adoção faz com que o
cachorro se torne parte da família e as pessoas também mudam. Há estudos que
falam dos benefícios da saúde mental após o acolhimento”, diz.
Fábio afirma que, ao ouvir as histórias da Jucilei e Jimi, seus
olhos encheram de lágrimas ao lado da esposa. Em seguida, a adoção mudou não só
a vida dos cães, como do casal também. “O que mais mudou foi sentir a casa mais
cheia, um lar mais ameno. Até a nossa relação, Karine e eu, foi melhorada. Eles
são muito carinhosos, dóceis e trouxeram mais alegria”, cita.
Segundo o responsável, a dupla gosta de passear e, Jimi, o mais
velho, é o mais “elétrico” de casa, embora ambos sejam bem brincalhões. “Já
estávamos pensando em adotar cachorros mais velhos e grandes, que são mais
difíceis de serem adotados e a gente tem espaço em casa. Hoje, percebemos que
eles têm um sentimento de gratidão. Não destroem nada e são muito bonzinhos”,
conta..
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