O procedimento não está relacionado apenas com melhoria de estética, mas também com proporcionar maior qualidade de vida.
De acordo com a ISAPS — Sociedade
Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil liderou o ranking de
rinoplastias realizadas no ano de 2020. De acordo com os dados, foram
realizadas mais de 87.879 cirurgias e o número só tende a crescer. O
procedimento é muito procurado por pessoas que querem mudar a aparência do
nariz, porém é muito comum que a cirurgia seja realizada para corrigir
problemas respiratórios.
Conhecida também como
rinoplastia funcional, o procedimento tem como objetivo melhorar a qualidade
respiratória do paciente. “Se o paciente
tiver problemas com desvio de septo, ele pode ser corrigido com a operação”, ressalta Arnaldo Korn, Diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica.
O desvio de septo é uma condição muito comum. No Brasil, estima-se que três em cada dez brasileiros tenham problemas com o desvio nasal. O problema ocorre quando a parede que separa as narinas não é alinhada como deveria ser, podendo causar desconforto como dores de cabeça, no rosto, apneia e até mesmo sangramento no nariz.
Para aqueles que possuem receio quanto ao modo que a cirurgia é realizada, Korn
explica que em 80% dos casos o acesso é interno, sem necessidade de cortes na pele.
Essa técnica bastante utilizada por cirurgiões garante que não haja indícios
externos como cicatrizes. Dessa forma é importante que o paciente conheça o
profissional e a forma como ele realiza seus procedimentos.
Em relação à escolha do profissional para a
realizar o procedimento funcional, “o cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente,
pois existem restrições, solicitando exames mais detalhados e fora do padrão
convencional”, pontua o diretor. Além disso, Korn ressalta, “por envolver saúde, a segurança é o que deve ser
prioridade, independentemente do procedimento.”
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