No dia 26 de março, comemorou-se o Dia do Cacau. O fruto conquistou o mundo e se tornou um dos alimentos mais amados e apreciados em todo o planeta. E não é para menos: afinal, ele é a matéria-prima do delicioso chocolate, que é um verdadeiro símbolo de amor e felicidade. O cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, na América Tropical e chegou também nas florestas da Mata Atlântica, com destaque no Brasil para os estados da Bahia e Espírito Santo.
O cacau é um alimento que possui uma rica história
e tradição em diversas culturas ao redor do mundo. Desde as civilizações antigas
da América Central até os dias atuais, o fruto tem sido valorizado por seu
sabor delicioso e pelos seus efeitos estimulantes. Os Astecas e os Maias foram
as primeiras culturas a valorizar o cacau e desenvolver seu cultivo. Naquela
época, ele era tão valorizado que era usado como moeda de troca em transações
comerciais.
Os Astecas, em particular, tinham uma relação muito
especial com o cacau. Para eles, o fruto era divino e considerado um presente
do deus Quetzalcóatl para os homens, com o propósito de fornecer energia e
vitalidade. Não é à toa que seu nome científico é Theobroma Cacao
(alimento dos Deuses) e seu cultivo era acompanhado de cerimônias religiosas e
era visto como um alimento sagrado, utilizado para fazer uma bebida
ritualística chamada xocolatl.
Com o passar do tempo, o cacau se tornou um produto
de grande valor comercial, sendo levado para outros países. Hoje, é cultivada
em diversas regiões do mundo, com destaque para a África Ocidental, responsável
por cerca de 70% da produção global.
Esse fruto é amplamente explorado economicamente,
já que suas sementes são a matéria-prima para a fabricação do chocolate, um dos
alimentos mais consumidos do mundo. Existem três variedades catalogadas do
fruto: forasteiro, crioulo e trinitário, sendo o primeiro o mais
comercializado, responsável por 80% da produção mundial.
Benefícios para a saúde e grande commodity mundial
Apesar de o cacau ser amplamente conhecido por ser
o principal ingrediente do chocolate, muitas pessoas desconhecem o poder e os
benefícios que esse fruto pode oferecer para a saúde. O cacau é um superalimento
com um valor nutricional inestimável, contendo abundância de compostos
fenólicos que aportam propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
O cacau tem sido um elemento fundamental na
história da humanidade, não apenas como um ingrediente saboroso para a
culinária, mas também como uma fonte vital de nutrição e saúde. Desde as
civilizações pré-colombianas, o cacau tem sido valorizado por suas propriedades
medicinais e nutricionais, sendo utilizado para tratar uma ampla variedade de
doenças e como um estimulante para aumentar a energia e a resistência”, aponta
Max Petrucci, fundador e sócio proprietário da Mahta, foodtech de alimentação
natural e regenerativa, que utiliza o cacau em seu superfood em pó com 15
ingredientes do bioma amazônico, como o cupuaçu, açaí, coco, castanha-do-pará,
taperebá, bacuri, graviola e cumarú.
O cacau também se tornou uma importante commodity
global, sendo cultivado em mais de 50 países e gerando emprego e renda para
milhões de pessoas em todo o mundo. A indústria do chocolate, por exemplo, é
uma das maiores do mundo, movimentando bilhões de dólares anualmente e
empregando milhões de pessoas em todo o mundo.
“No entanto, apesar de sua importância histórica e
econômica, a produção de cacau ainda enfrenta muitos desafios, incluindo
problemas de sustentabilidade, injustiças sociais e questões ambientais. É
importante que as comunidades produtoras de cacau recebam o suporte necessário
para garantir uma produção sustentável e justa, que beneficie tanto os
produtores quanto os consumidores finais. Esse é o objetivo da Mahta como
empresa ligada às transformações do mercado de alimentos e como eles são
produzidos e consumidos”, explica Edgard Calfat, cofundador da Mahta.
O blend de 15 ingredientes da Mahta ajuda na
regulação do organismo de forma geral, contribuindo no controle de peso e na
regulação do intestino. Vale destacar ainda que a Mahta utiliza como base de
seus produtos ingredientes provenientes de comunidades tradicionais da Amazônia
e de pequenos agricultores que operam no modelo SAFs (sistemas agroflorestais),
como o RECA.
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