A médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental revela como algumas situações podem ser os sinais de alerta e ajudar a compreender que se está prisioneiro dentro de uma relação tóxica.
1-
A prisão do encantamento
A
pessoa promete mil sonhos, mas que são apenas promessas nos quais nenhum deles
são realizados e servem apenas para manter o outro aprisionado em uma
expectativa assim, a pessoa não sai da relação pois está sempre esperando algo
acontecer.
2-
A prisão da gratidão
A
pessoa demonstra-se maravilhosa e sempre tentar fazer tudo para agradar, mas
“joga na cara” o tempo todo o que está fazendo de ‘bom’. Desta forma, o outro
se sente sempre na obrigação de agradar o outro e não consegue nunca dizer não.
Nesta obrigação, se sente sempre culpado e não consegue sair da relação.
3-
A prisão do “eu não vivo sem você”.
Parece
romântico, mas merece cuidado. Serve para inflar o ego deixando o outro com uma
importância além do normal, como se a pessoa dependesse do outro, impedindo
então o outro de sair do relacionamento, pois se sente culpado.
4-
A prisão do “você é o meu grande amor”
Sofre,
chora e em casos mais graves ameaça se matar caso o outro o deixe. Tem ciúmes
sufocante de família, amigos, trabalho e começa a impedir que o outro faça as
coisas que sente vontade. É um jogo de manipulação e chantagem emocional que
faz o parceiro se sentir com um coração ruim e o faz se anular.
5-
A prisão da proteção
Faz
o outro pensar que sem a proteção dele não há como viver. O faz sentir incapaz
de se virar sozinho, intimida e diminui. Dessa forma, o parceiro sente plena
necessidade de estar dentro desta relação.
6-
A prisão da jaula confortável
Através de presentes, e conforto e “carinho” a pessoa acaba não conseguindo sair do relacionamento. Por todo esse conforto é difícil sair de uma relação e se “aventurar” no desconhecido.
Dra. Jéssica Martani - Médica psiquiatra, observership em neurociências pela Universidade de Columbia em Nova Iorque -- EUA, graduada pela Universidade Cidade de São Paulo com residência médica em psiquiatria pela Secretaria Municipal de São Paulo e pós graduação em psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina e em endocrinologia pela CEMBRAP.
CRM 163249/ RQE 86127
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