sábado, 28 de janeiro de 2023

6 pontos para identificar um relacionamento tóxico, psiquiatra ensina

A médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental revela como algumas situações podem ser os sinais de alerta e ajudar a compreender que se está prisioneiro dentro de uma relação tóxica.

 

1- A prisão do encantamento

A pessoa promete mil sonhos, mas que são apenas promessas nos quais nenhum deles são realizados e servem apenas para manter o outro aprisionado em uma expectativa assim, a pessoa não sai da relação pois está sempre esperando algo acontecer.
 

2- A prisão da gratidão

A pessoa demonstra-se maravilhosa e sempre tentar fazer tudo para agradar, mas “joga na cara” o tempo todo o que está fazendo de ‘bom’. Desta forma, o outro se sente sempre na obrigação de agradar o outro e não consegue nunca dizer não. Nesta obrigação, se sente sempre culpado e não consegue sair da relação.
 

3- A prisão do “eu não vivo sem você”.

Parece romântico, mas merece cuidado. Serve para inflar o ego deixando o outro com uma importância além do normal, como se a pessoa dependesse do outro, impedindo então o outro de sair do relacionamento, pois se sente culpado.
 

4- A prisão do “você é o meu grande amor”

Sofre, chora e em casos mais graves ameaça se matar caso o outro o deixe. Tem ciúmes sufocante de família, amigos, trabalho e começa a impedir que o outro faça as coisas que sente vontade. É um jogo de manipulação e chantagem emocional que faz o parceiro se sentir com um coração ruim e o faz se anular.
 

5- A prisão da proteção

Faz o outro pensar que sem a proteção dele não há como viver. O faz sentir incapaz de se virar sozinho, intimida e diminui. Dessa forma, o parceiro sente plena necessidade de estar dentro desta relação.
 

6- A prisão da jaula confortável

Através de presentes, e conforto e “carinho” a pessoa acaba não conseguindo sair do relacionamento. Por todo esse conforto é difícil sair de uma relação e se “aventurar” no desconhecido.



Dra. Jéssica Martani - Médica psiquiatra, observership em neurociências pela Universidade de Columbia em Nova Iorque -- EUA, graduada pela Universidade Cidade de São Paulo com residência médica em psiquiatria pela Secretaria Municipal de São Paulo e pós graduação em psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina e em endocrinologia pela CEMBRAP.
CRM 163249/ RQE 86127


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