Cuidados com a
saúde promovem um sistema imunológico fortalecido contra células cancerígenas
A exposição ao sol sem proteção do filtro solar
aumenta as chances de provocar câncer de pele. A doença pode se apresentar de
duas formas ao longo da vida: melanoma, com a característica de ser mais
agressivo e com possibilidades de metástase, e o não-melanoma (conhecido também
como carcinoma), com grande taxa de incidência no Brasil e alta chance de cura.
O autoexame regular com acompanhamento especializado também é uma forma de
prevenir o câncer.
O câncer de pele ocorre em sua maioria nas áreas
que ficam mais expostas aos raios solares, como rosto, pescoço e orelhas, mas
pode aparecer em todas as partes do corpo. A campanha Dezembro Laranja é um
alerta dos especialistas para que a população redobre os cuidados com a pele já
que com a chegada do verão as temperaturas começam a aumentar.
De acordo com a dermatologista do Hospital do
Servidor Público Estadual (HSPE) Dra. Bethania Cavalli, o protetor solar é mais
um complemento para a prevenção da doença. “Hoje nós temos chapéus e roupas com
proteção UV. A escolha do protetor solar deve ser sempre com o fator acima de
30, mas de forma individualizada junto ao dermatologista, uma vez que há
diversas opções de proteção no mercado como os produtos com cor, ou para pele
seca, oleosa e até mesmo os que são destinados aos homens”, explica.
A dermatologista do HSPE também enfatiza que além
dos recursos de proteção, é necessário optar pelos hábitos frente ao sol. “Ou
seja, sempre escolher uma sombra, dosar a quantidade de horas e escolher
momentos em que os raios solares estão menos incidentes porque, além de causar
câncer, já está constatado que o sol é o grande vilão do envelhecimento da
pele”, reforça Dra. Bethania.
A duração média do protetor solar é de duas a três
horas e, dependendo da rotina da pessoa, é preciso avaliar a necessidade da
reaplicação. Porém, pessoas com fatores genéticos devem ter maior atenção com
os cuidados.
Além disso, estar com a saúde em dia, praticar
exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação balanceada ajudam o
sistema imunológico a combater células atípicas.
Sobre o câncer de pele
Estima-se 704 mil casos novos de câncer por ano no
Brasil até 2025, segundo previsão do Instituto Nacional do Câncer (INCA). O
tumor maligno mais incidente é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos),
seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%),
pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
Como identificar sinais de câncer de pele
- Manchas que coçam, descamam e até sangram.
- Pintas que mudam de aspecto, seja em cor, tamanho
e/ou formato.
- Feridas que não cicatrizam no prazo de quatro
semanas.
Tratamento de câncer de pele
- Não-melanomas (carcinomas) e melanoma precoce:
exigem cirurgia e acompanhamento de, ao menos, duas vezes por ano com o
dermatologista.
- Melanoma em fase avançada: em sua maioria,
tratamento sistêmico como imunoterapia, quimioterapia.
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - Iamspe
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