segunda-feira, 27 de junho de 2022

Férias: especialista dá 5 dicas para ajudar crianças e adolescentes a despertarem o gosto pela leitura

Bruno Piva, especialista em educação, explica como estimular o hábito de leitura e torná-lo prazeroso

 

As férias escolares estão chegando, e é o momento das crianças e adolescentes relaxarem após um semestre intenso de aulas. Neste período, pais e responsáveis buscam formas de entreter os filhos, e a leitura é uma ótima alternativa. Além de ser uma prática prazerosa, proporciona benefícios como melhora na concentração, estímulo da criatividade e ampliação do vocabulário.

De acordo com uma pesquisa do Retratos da Leitura no Brasil, 31% dos brasileiros nunca compraram um livro e quase metade não possui o hábito de ler. O estímulo para a leitura precisa acontecer desde a infância e os pais têm um papel importante nesse início de jornada.

“Além de todos os benefícios que traz em termos de desenvolvimento e conhecimento, a leitura melhora o relacionamento das crianças e dos adolescentes com o mundo ao seu redor, estimulando mais empatia. Os livros precisam estar nas prateleiras de todas as casas e os pais precisam entender seu papel na hora de incentivar o hábito da leitura”, defende Bruno Piva, fundador e CEO da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a criarem autonomia para estudar.

Bruno traz cinco dicas que podem ajudar a despertar o gosto pela leitura em casa:

 

1- Seja exemplo 

Os filhos são reflexo dos pais, por isso, a criança e o adolescente precisam ver que os pais têm o hábito da leitura. Outra boa maneira de dar o exemplo é fazendo leitura conjunta com o filho e depois reservar um momento para conversar sobre a história.

 

2- Dê acesso a livros 

Muitas crianças e adolescentes têm acesso somente a livros que os professores pedem para ler e nesse caso a leitura é uma obrigação. Então, leve-os a livrarias e bibliotecas. Nesses ambientes, eles encontrarão uma variedade de temas e um deles pode atrair a atenção do seu filho.

“Comprar livros divertidos, que despertam o interesse e a curiosidade, também é uma forma de tornar a leitura mais acessível. Esse pode ser o ponto de partida de uma história de amor à leitura”, sugere Bruno.

 

3- Evite livros complexos 

As escolas já solicitam a leitura de livros mais difíceis. É preciso intercalar a obrigação e o prazer. Questione seu filho sobre o assunto ou gênero de que ele mais gosta e proporcione o acesso a esse tipo de leitura. 

“É preciso entender qual grau de complexidade o seu filho consegue ler. O diálogo é importante nessa hora. Quando comprar um livro, pergunte o que ele entendeu da história. Assim, você poderá identificar o que é mais adequado para a faixa etária dele e seu filho verá que você se importa com a satisfação e com o prazer que ele tem na hora da leitura, o que o incentivará a ler mais”, afirma o CEO da Piva Educacional.

 

4- Torne a leitura algo prazeroso 

Para crianças e adolescentes começarem a ter prazer pela leitura, esse hábito precisa ir além do momento em que o livro é lido. Inventar brincadeiras sobre a temática do livro que seu filho está lendo, como um jogo da memória, palavras cruzadas ou até mesmo uma caça ao tesouro sobre o assunto, pode ser um bom incentivo. 

“Nesse início de construção de hábitos, é importante atrelar o exercício da leitura a algo prazeroso, caso contrário a criança e o adolescente tendem a perder o interesse”, explica Bruno.

 

5- Fale sobre a importância da leitura

Os pais precisam desde o início falar para os filhos sobre a importância da leitura como uma das formas mais importantes de adquirir conhecimento. 

Isso pode ser feito de forma descontraída, até mesmo em conversas do dia a dia, nas quais os pais podem comentar sobre suas histórias preferidas e compartilhar o que aprenderam com isso. 

“Ler estimula o raciocínio, melhora o vocabulário, desenvolve a criatividade, a imaginação, a comunicação e a escrita e esses benefícios podem ser explicados, de maneira acessível, para que crianças e adolescentes entendam o papel da leitura no seu desenvolvimento”, finaliza o especialista

 

 Piva Educacional


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