Atlas, a pesquisa inédita do CBEXs- Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde perguntou aos executivos da saúde qual o principal impacto da pandemia de Covid-19 na área da saúde.
Exatos 1.532 executivos da saúde de todo país dos setores público e privado responderam que o principal impacto da pandemia na saúde foi a transformação digital. Os dez impactos mais apontados pelos executivos seguem na sequência:
- a transformação digital (1º impacto mais apontado)
- a fragilidade do sistema de saúde (2º impacto mais citado)
- saúde mental (3º)
- gestão financeira dos negócios (4º)
- custos na saúde (5º)
- despreparos da força de trabalho (6º)
- adaptabilidade e gestão de mudança (7º)
- planejamento estratégico (8º)
- inovação na saúde (9º)
- valorização do setor da saúde (10º)
“A pandemia nos fez conscientizar para fatos extremamente importantes. A transformação digital foi o principal impacto apontado pelos executivos. Certamente ela permite maior e mais rápido acesso da população ao sistema de saúde. Também a pesquisa apontou nossas deficiências com um sistema de saúde fragilizado e uma força de trabalho despreparada. Indicou ainda a necessidade de planejamento estratégico, gestão e inovação”, destaca Francisco Balestrin, presidente do CBEXs.
Segundo
Balestrin, o foco da atuação do Colégio é capacitar os executivos, formando
uma nova geração de líderes, que possa estar preparada para gerir as empresas
com eficiência, oferecendo melhor qualidade de saúde à população.
Perfil do executivo de
saúde do Brasil
A pesquisa ATLAS traça
o perfil do executivo da saúde brasileiro formatado a partir de um questionário
com 44 questões sobre gênero, idade, salário, cor e formação entre outras
questões de grande relevância.
O ATLAS apurou que 39%
dos executivos são jovens de 36 a 46 anos, sendo 56% do sexo masculino e 44 %
do sexo feminino. 77 % são brancos e 69% são casados. Para a maioria dos
entrevistados (80%) existe equidade de gêneros no mercado da saúde.
A pesquisa levantou
ainda a formação profissional dos executivos: 64,5% possuem pós-graduação, no
entanto, 25% não receberam nenhum treinamento de liderança/gestão nos últimos 2
anos. 29% ocupam cargo de diretor e 23% de gerente.
No item remuneração:
31% ganham entre R$ 20 mil a R$ 40 mil. E a competência mais admirada por 73%
dos entrevistados é a liderança.
Segundo Francisco Balestrin,
presidente do CBEXs, com a pesquisa ”sabemos com precisão onde estamos e quem
somos, o que irá ajudar a melhorar a liderança hoje, e a construir e moldar a
liderança dos próximos anos”.
Para o médico, a ideia é liderar com o objetivo de
levar saúde acessível e de qualidade para a população, em um ambiente próspero,
seguro e cada vez mais promissor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário