quinta-feira, 28 de outubro de 2021

LARC?Especialista esclarece cinco mitos relacionados aos contraceptivos de longa duração

 

Dra. Ana Derraik, ginecologista especialista em saúde feminina, aborda algumas crenças comuns a respeito das três classes de métodos LARC;

Farmacêutica Organon disponibiliza materiais sobre a história dos contraceptivos e lista dos principais métodos disponíveis no país atualmente

 

Embora haja diversos tipos de contraceptivos, os métodos de longa duração vêm ganhando espaço entre mulheres que não pretendem engravidar num futuro próximo e não querem se submeter a processos irreversíveis. Apesar de o tema não ser novo, as dúvidas persistem, o que pode dificultar a escolha do método mais adequado para cada perfil e momento da vida dessas mulheres. 

Atualmente, são considerados métodos de longa duração ou LARC (sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception): implante subdérmico, o DIU de cobre e o DIU hormonal.  

Para ajudar a entender melhor esses métodos, a Dra. Ana Derraik, médica ginecologista, diretora geral do Hospital da Mulher Heloneida Studart (RJ), diretora médica da ONG Nosso Instituto e diretora médica da Derraik Mulher, lista os cinco principais mitos relacionados ao tema:


 

1. “Esses métodos são muito invasivos”

Hoje, podemos dividir esses métodos de longa ação em três grandes classes: DIU de cobre, DIU hormonal e implante subdérmico. Este último consiste em um bastão de 4 cm que é inserido no braço. “Para mulheres jovens, que estão querendo iniciar a vida sexual, o implante acaba sendo um grande aliado porque não há necessidade de manipular o colo uterino. Uma vez inserido, o implante tem efeito garantido por 3 anos. Vale lembrar que esses métodos também podem ser uma alternativa para aquelas mulheres que se esquecem de tomar a pílula diariamente”, explica a profissional.

 

2. “Eles não são reversíveis”

“Tanto o implante, quanto o DIU de cobre e o DIU hormonal, não são métodos de depósito e deixam de fazer efeito após serem retirados. A mulher retoma o ciclo menstrual ovulatório normalmente. Se por acaso, a mulher não ovular após a retirada do método, isso pode acontecer devido a uma particularidade do organismo dela e não pelo fato de ter usado o método durante aquele período. Nesse caso, é importante consultar um ginecologista para investigar de forma criteriosa”, esclarece a médica.

 

3. “DIU causa gestação tubária ou gravidez nas trompas”

“Alguns métodos como a pílula combinada, adesivo ou anel vaginal são opções que inibem a ovulação e quando não há ovulação, não existe gravidez. Já o DIU não hormonal, e mesmo em alguns casos o DIU hormonal, não inibem a ovulação. Ele é um dispositivo que impede que os espermatozoides cheguem até as trompas onde acontece a fertilização”, alerta a Dra. Derraik. Gravidez nas trompas ocorre quando o embrião se implanta na trompa (também conhecida como tuba uterina) antes de chegar ao útero.

 

4. “Implante melhora o padrão de sangramento”

 “Algumas mulheres acreditam que se utilizarem o implante ficarão em amenorreia, ou seja, sem menstruação. No entanto, o implante é um contraceptivo e não um regulador de ciclo”, explica a médica.  Cada organismo reagirá de uma maneira, por isso, é importante sempre consultar um profissional de saúde capacitado para esclarecer todas as dúvidas quanto ao método escolhido.

 

5. “Apenas mulheres adultas podem utilizar esses métodos.”

“Os LARCS configuram o que há de mais inovador em contracepção. O implante subdérmico, por exemplo, pode ser utilizado por mulheres muito jovens, pessoas que nunca tiveram filhos ou nunca engravidaram e até mulheres que tiveram filhos há pouco tempo, sem causar transtornos. Quando uma mulher decide sobre o melhor momento de engravidar ou não, ela se apropria do seu corpo, alimenta sua autoestima e tem condições de seguir com seus projetos de vida”, finaliza a especialista.

Para mais informações sobre a história dos contracpetivos no mundo e no Brasil e sobre todos os métodos disponíveis no país atualmente, faça o download do material explicativo clicando aqui.

 

Organon

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