Neurologista
do Vera Cruz Hospital esclarece sobre sintomas e tratamentos
"Senti dores na
cabeça, ânsia e tontura. Dias depois, não conseguia mais pronunciar nenhuma
palavra. Meu esposo me levou para o hospital, e os exames constataram o AVC.
Fui internada imediatamente e me recuperei bem", relata Maria de Lourdes
Benevenga de Oliveira Romero sobre o primeiro acometimento cerebral, em 2015. O
segundo foi neste ano. "No dia 18 de junho, pela manhã, ela pegou o
celular na mão; pedi para desligar, pois era muito cedo, mas não me respondeu.
Quando olhei, ela não mexia o lado direito, e nem respondi. Foi assustador
vê-la novamente naquele estado. Levei-a imediatamente ao pronto-socorro do Vera
Cruz Hospital em Campinas, o que fez a diferença para o êxito em sua
recuperação", relembra o empresário Fernando Romeiro, marido da gestora financeira
.
Segundo Leonardo de
Deus, neurologista do Vera Cruz Hospital, saber identificar os sinais e
procurar por um atendimento de urgência e excelência é fundamental para uma
reabilitação bem-sucedida. "Se tratado no início, o paciente com AVC pode
se recuperar prontamente. Cada minuto é decisivo, e as três primeiras horas
após os sintomas são determinantes para diminuir as chances de sequelas e para
que o paciente possa sobreviver", explica.
Maria de Lourdes, hoje
em dia, segue em recuperação e já apresenta melhora significativa dos sintomas,
mas, para o marido, isso é um detalhe, já que poderia ter sido muito pior.
"Sou grato ao Vera Cruz Hospital por toda atenção e dedicação com a minha
esposa, o que foi decisivo para que agora ela possa continuar ao meu lado e em
recuperação. Ela foi examinada e atendida prontamente assim que chegou, passou
por cirurgia, e, se não fosse por isto, não estaria mais aqui", conclui
Fernando.
Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), o acidente vascular cerebral, popularmente conhecido
como AVC, acomete 17 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente. No Brasil,
é a doença que mais causa incapacidades e a segunda que mais mata: em 2019,
foram 100 mil óbitos, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde. Por
isso, a importância do alerta em todo 25 de outubro, Dia Mundial do AVC.
De acordo com o
neurologista, a doença pode atingir pessoas de qualquer idade. "A incidência
entre os mais jovens e com meia idade aumentou nas últimas décadas.
Antigamente, acometia mais idosos. Entretanto, a mudança no estilo de vida das
pessoas tem colaborado para que as doenças aconteçam cada vez mais cedo",
adverte.
Leonardo de Deus
explica que há dois tipos de acidente vascular cerebral: o isquêmico, quando
uma artéria é obstruída e alguma região cerebral deixa de receber sangue; e o
hemorrágico, pelo sangramento em determinada parte do órgão em virtude do
rompimento de algum vaso. Em ambos, ocorre a perda das funções dos neurônios na
parte atingida. O especialista destaca que as pessoas devem ficar atentas a
sinais. "Nosso corpo sempre ‘avisa’ que não está bem. No caso do AVC,
alguns sintomas são: dificuldade para andar e falar; dor de cabeça; dormência
ou paralisia no rosto, braço ou perna; alteração na visão; sonolência; e vômitos",
ressalta.
Vera Cruz Hospital
Nenhum comentário:
Postar um comentário