Após o diagnóstico,
muitas mulheres passam pela cirurgia de retirada parcial ou total da mama
O câncer de mama é o tipo mais comum
entre as mulheres e no Brasil representa, a cada ano, cerca de 25% dos casos
novos. Tanto que há a estimativa de 66.280 casos novos de câncer de mama para
cada ano do triênio 2020-2022, número que corresponde a um risco estimado de
61,61 casos novos a cada cem mil mulheres, segundo o Instituto Nacional de
Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão do Ministério da Saúde.
Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura do câncer de mama são
maiores, por isso, é muito importante enfatizar a importância da realização dos
exames de rotina. Todos os anos, a campanha Outubro Rosa serve para
conscientizar e informar sobre a necessidade dos exames e, também, como um
incentivo e encorajamento para que as mulheres possam aprender a fazer o
autoexame e a cuidar mais de sua saúde.
Uma das principais preocupações para mulheres que são acometidas pelo câncer de
mama, além do agravamento da doença, é perder um ou ambos os seios. Mas hoje,
via cirurgia plástica, a reconstrução mamária auxilia as pacientes que
precisaram retirar o seio. "É uma cirurgia plástica reparadora, que visa
auxiliar a autoestima de mulheres e também dos homens, pois ainda que o índice
seja baixo, também podem ter câncer de mama", explica Arnaldo Korn,
diretor do Centro Nacional - Cirurgia Plástica.
A reconstrução mamária é feita após a mastectomia, ou seja, depois da remoção
da mama em consequência ao tratamento do câncer. Há mais de uma opção para esse
procedimento, o primeiro, que é o mais conhecido, trata-se do implante de
silicone debaixo da pele, e o segundo, o retalho abdominal, que tira pele e
gordura da região do abdômen e para utilizar nos seios.
Korn explica que o tipo de procedimento deve ser discutido com o médico, pois
variam de acordo com os objetivos e condições de cada paciente. "Deve-se
priorizar também a segurança, pois se não houver qualidade, não há como
garantir todo o processo de forma correta", comenta o diretor, ressaltando
que quando o assunto é saúde, não se trata de optar pelo que aparenta ser
barato, até porque se houver dificuldade com pagamentos, o paciente pode contar
com uma assessoria administrativa e financeira, como o Centro Nacional -
Cirurgia Plástica, que oferece crédito com condições especiais.
Em um procedimento estético ou de reparação, a segurança deve estar em primeiro
lugar, em casos que envolvam o emocional do paciente mais ainda, pois a
reconstrução da mama, além do benefício físico, é emocionalmente gratificante
para quem perdeu a mama devido ao câncer ou a outra situação, e o resultado
pode contribuir para elevar sua autoestima, autoconfiança e qualidade de vida.
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