Arquiteta dá dicas sobre a melhor iluminação para cada ambiente
Dor nas costas e ombros,
noites mal dormidas, sensibilidade à luz e estresse estão entre as principais
causas de afastamento de profissionais, de acordo com o Ministério da
Previdência Social. Entretanto, muitas dessas questões poderiam ser prevenidas
se o ambiente de trabalho fosse melhor estruturado, com mobília ergonômica, boa
iluminação e espaços de interação.
A iluminação, por exemplo,
faz toda diferença na rotina do profissional. “As tradicionais lâmpadas frias
geralmente produzem um estado de alerta, sendo mais interessantes em salas de
reunião. Já as lâmpadas quentes, com um tom mais amarelado, produzem uma
sensação de tranquilidade e até mesmo de aconchego, sendo interessantes em
ambientes de integração no escritório”, orienta a arquiteta Nathália Otoni, da Óbvio Arquitetura.
Luz natural
Ela comenta ainda que, em
ambientes corporativos, a luz natural tem papel fundamental. “É importante
pensar em projetos com janelas amplas, para que a luz natural entre, e faça
parte do conforto ambiental oferecido pela empresa”.
Há, inclusive, diversos estudos
que mostram que, com a luz natural, há redução nas dores de cabeça e diminuição
do estresse e sonolência. “Além de estar diretamente ligada ao índice de
satisfação dos colaboradores. E, se o sol começar a incomodar, há possibilidade
de implantar um sistema de automação que regula as persianas automaticamente,
controlando a luminosidade de acordo com o passar do dia”, diz a
arquiteta.
Por fim, Nathália explica
que, antes de iniciar o planejamento luminotécnico em uma empresa, é importante
levantar as diferentes tarefas que são realizadas diariamente no local, para
entender quais as reais necessidades de iluminação, a fim de evitar
ofuscamentos ou sombras que dificultem o cumprimento do trabalho.
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