Os efeitos da pandemia para as pessoas que, tradicionalmente, estão habituadas a se reinventar
Diante
de um cenário totalmente novo, os donos de negócios precisaram, mais do que
nunca, se reinventarem para sobreviver. Alguns, é verdade, não o fizeram de
imediato, por pensar que o período de isolamento social não se estenderia. No
entanto, o quanto cada pessoa demorou para ter uma reação ao “novo normal” pode
ser crucial para o futuro do negócio, o que foi destacado por Shimada. “Tudo
depende do seu timing de reação. Quanto mais
anestesiado você ficou, mais difícil será a retomada”.
Situações
como a que vivemos é encarada de maneira muito distinta por cada pessoa e, por
consequência, a empresa que ela administra. Apesar disso, Shimada destaca os
três comportamentos primordiais diante de um cenário de medo e instabilidade:
fuga, agressão e paralisia. Cada item, é claro, tem uma intensidade e
durabilidade que varia de acordo com a personalidade, tipo de negócio e outros
fatores externos que podem influenciar.
Conforme
destacado por Shimada, o timing de reação é essencial para
que o recomeço seja breve. Ou seja: é importante identificar qual é o
comportamento dominante desse empreendedor e transformá-lo em oportunidade.
Shimada exemplifica a situação de uma pessoa que possui no campo de defesa a
paralisia. Que no início se prostrou diante do cenário devastador para o seu
negócio, porém, agiu rapidamente ao menor sinal de desajuste. “Não demorou
muito e ele saiu da cama, voltou à ação e, hoje, sua receita está apenas 30%
abaixo do resultado obtido no ano passado. Imagina se ele tivesse permanecido
na cama?”. Diz.
Situações
assim, são recorrentes pelos mentorados de Shimada, que orienta esses
empreendedores a encontrarem seu caminho diante do caos. “ Já quem possui a
agressão diante de dificuldades, tende a tratar mal seus funcionários, se
desentender com fornecedores e clientes, família, amigos. Assim, é sugerido que
ele jogue essa energia na solução dos problemas e não em criar novos”.
Porém,
a fuga foi o sentimento que mais se destacou, o cenário de incerteza fez com
que as pessoas aprimorassem a procrastinação, “Não há problema para o dono de
negócio, diante de uma pandemia jamais prevista, que esse comportamento
intrínseco aflore, pelo contrário, é absolutamente aceitável, porém, é preciso
identificar o tempo dessa fuga, afinal, ela pode prejudicar ainda mais o
negócio e acima de tudo as suas relações pessoais”. Explica
Shimada.
Thiago Shimada -
CEO da Academia da Marca e Mentor de Donos de Negócio. Com
suas vivências no varejo, experiências no mundo do marketing e publicidade, e
uma intensa dedicação no estudo de mentes empreendedoras, ele ajudou, ao longo
de 7 anos, mais de uma centena de empresas, que variam de startups a companhias
que figuram entre as 1000 maiores do Brasil. Seus esforços ainda ultrapassam a
marca de mais de R$ 35 milhões de incremento no faturamento dos negócios de
seus clientes.
https://academiadamarca.com.br/
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