Documentação
pode barrar vendas de imóveis
Lidar com uma morte na família é algo difícil, o
período de luto que se segue afeta todos que eram ligados ao falecido, por
isso, muitas famílias acabam deixando de lado algo importante: o inventário.
O inventário é um processo judicial ou
extrajudicial, feito após a morte de alguém, registrando todos os bens
pertencentes para que sejam passados aos herdeiros. É obrigatório por lei que
isso aconteça, mas muitas famílias deixam de lado.
“O que preocupa, é o fato de que com certeza haverá
problemas se o inventário não for feito. Talvez não de imediato, mas anos
depois. Até mesmo para vender um imóvel, você poderá perder a chance se não
tiver a documentação correta”, relata Dra. Sabrina Rui, advogada em direito
tributário e imobiliário.
Sabrina conta que, em um caso, atendeu um homem que
desejava vender seu terreno, pois ao lado estava um mercado que desejava
aumentar seu estacionamento. O mercado se disponibilizou a pagar até 30% acima
do valor avaliado, por ser urgente. Ao tentar vender esse terreno, os problemas
começaram a aparecer, pois o homem não havia feito o inventário, e o bem foi
“passado a ele” por seu pai que havia falecido.
“O processo já dura mais de um ano, para fazer a
documentação necessária, e o mercado desistiu, comprou outro terreno próximo.
Agora o que iria ser vendido com valor acima está a preço de banana, já que
está entre o mercado e o estacionamento e parece não ter uso”, relata a Dra.
Não fazer o inventário se torna uma pedra no
sapato, ou então uma rocha que pode desabar a qualquer momento. Apesar de
passar por um momento difícil, a família deve se precaver ao invés de perder
oportunidades no futuro.
Dra.
Sabrina Marcolli Rui - Advogada em
direito tributário e imobiliário
SR
Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
(41)
3077-6474
Rua
Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário