Serviço tem sido
essencial para manter os estabelecimentos que vendem comidas funcionando neste
período de isolamento social
A crise causada pela pandemia da
Covid-19 fez com que diversos estabelecimentos alimentícios como restaurantes,
lanchonetes e bares encontrassem no delivery uma possibilidade de seguir com os
negócios e minimizar os impactos desta instabilidade.
Segundo dados do aplicativo de delivery
Rappi, no mês de março foi registrado um aumento de 30% no número de pedidos
para restaurantes, seguidos de supermercados e farmácias. E, por conta do
crescimento, ingressar neste mercado tem se mostrado uma alternativa para
continuar funcionando.
O delivery também representa,
atualmente, segurança para os consumidores. De acordo com as diretrizes da
European Food Safety Authority (EFSA), não há nenhuma evidência de que
alimentos podem ser fontes ou rotas de transmissão do vírus. A entrega de
pedidos também tem contribuído para que os compradores encontrem praticidade e
economizem tempo.
Diante disso, a Engefood, empresa responsável
pela introdução do high tech para cozinhas industriais no mercado de
food service brasileiro, tem
cinco dicas para quem tem interesse de ingressar neste mercado ou aperfeiçoar
seu sistema de entregas:
1- Experiência do cliente: segundo Odair Coimbra, gerente
comercial para redes e varejo da companhia, o empreendedor deve pensar primeiro
na experiência do cliente antes de qualquer ação. “O delivery já é uma
experiência diferenciada de consumo. Mas é importante lembrar que esse período
vai passar e você precisa fidelizar o cliente”.
2- Qualidade no atendimento: neste momento, saber escolher os canais
que serão utilizados para se comunicar com os clientes e formas de entrega dos
produtos é essencial. O bom atendimento ao consumidor é fundamental para gerar
confiança e garantir a qualidade na entrega dos produtos. Por isso, é muito
importante escolher as ferramentas de comunicação mais eficientes (WhatsApp,
Chat ou telefone), os meios (entregadores próprios ou aplicativos), as
estratégias de entrega e até os tipos de embalagens.
3- Definição do cardápio: durante uma crise, os
consumidores não costumam arriscar tanto. Por isso, os negócios devem apostar
em produtos que vendam bem, com boa margem de lucro e que tenham durabilidade
em viagens. Caso seja necessário, os estabelecimentos podem realizar adaptações
nas receitas, “O consumo em casa é diferente do consumo no restaurante e essa
experiência deve ser boa da mesma forma”, ressalta Coimbra.
4- Reforço na higiene: os funcionários dos restaurantes,
lanchonetes e bares devem seguir as normas da Organização Mundial da Saúde
(OMS), como lavar as mãos com frequência, usar máscaras de proteção e manipular
corretamente os alimentos. Neste momento de pandemia é importante reforçar
estes cuidados.
5- Entrega segura: os empreendedores devem
contribuir com a segurança na entrega de seus produtos, informando as regras a
serem seguidas pelos entregadores. “Oriente-os a realizar a higienização
correta do veículo - carro, moto ou bicicleta - e do box de acomodação dos
alimentos. E ainda aconselhe os clientes a realizarem os pagamentos de forma
eletrônica, em vez de utilizarem cartões e maquininhas”, diz o Gerente
Comercial para Redes e Varejo da Engefood.
6- Empatia
em destaque: durante a pandemia é importante que o empreendedor
mostre que se preocupa com os clientes e entregadores. Para tal, Odair
Coimbra indica que os empresários presenteiem os colaboradores responsáveis
pelas entregas e enviem junto aos pedidos pequenos itens para os consumidores,
como álcool em gel em sachê, lenços umedecidos para higienizar o local de
consumo, balas, mini chocolates, cápsulas de cafés, e mensagens escritas a mão
nas embalagens com um agradecimento ou encorajamento. “Tais atitudes podem
contribuir para uma ótima impressão do estabelecimento”, explica ele.
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