O baby blues é considerado uma forma menos grave da depressão pós-parto.
A principal diferença é que ele costuma durar em média 2 semanas e não
necessita de nenhum tratamento. Já a depressão pós-parto evolui com sintomas
intensos e duradouros, podendo ocasionar a perda de motivação e prazer, uma
sensação permanente de vazio e melancolia, incapacidade de cuidar do bebê e até
desinteresse pela criança.
Alguns estudos também apontam que as alterações hormonais podem
produzir alterações químicas no cérebro, que resultam em depressão.
Baby blues
em tempos de pandemia
Atualmente vivemos um momento ainda pior, onde
a mulher que teve filho recentemente provavelmente não teve visitas ou contatos
com seus familiares e amigos e está em casa, sem qualquer ajuda, já que a
recomendação é que haja o isolamento social por conta da pandemia do novo
coronavírus.
Por isso, o parceiro ou acompanhante deverá prestar atenção em sintomas
como falta de energia, choro constante e sem motivo aparente, irritabilidade,
principalmente no segundo ou terceiro dia após a chegada em casa, ansiedade e
impaciência, além de tristeza e mudança de humor.
A Dra. Tatiana Pellegrini destaca ainda que a imunidade das puérperas assim
como das gestantes, são mais baixas devido à flutuação hormonal destes
períodos. "Reforçamos as medidas quanto às gestantes e puérperas
permanecerem no isolamento social, além de estarem com a vacinação em dia,
principalmente a da gripe; ter uma alimentação saudável; ficar longe do
estresse controlando as notícias que vê e priorizar as horas de sono, dentro do
possível. Não esqueça também de usar máscara se tiver que ir a uma consulta médica
e sempre higienize as mãos", destaca.
Ao notar qualquer sinal, procure seu médico e/ou um psicólogo
para que se recupere o quanto antes deste quadro. A ajuda da família e o
suporte, mesmo à distância, até em grupos de outras mamães que passaram pela
mesma situação, poderão contribuir para a melhora da paciente.
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