Empreender no Brasil, não é fácil! Quantas vezes
essa frase fez e faz parte do dia a dia dos pequenos, médios e grandes
empresários. E eu concordo plenamente com ela.
Estamos vendo há algum tempo o início da mudança
empresarial no Brasil, deixando de ser necessidade, para virar
oportunidade. Ou seja, a pessoa verifica um nicho no mercado e decide
empreender naquela área.
Os números dessa modalidade são animadores. Segundo
dados da pesquisa de 2018 da Global Entrepreneurship Monitor, dois em cada
cinco brasileiros de 18 a 64 anos, estavam à frente de uma atividade
empresarial. Além disso, 61,8% dos empreendedores brasileiros, abriram seus
negócios a partir da verificação de uma oportunidade.
Falar de empreendedorismo em uma crise como a que
estamos passando, parece ainda mais loucura, mas não é. É falar que o
brasileiro possui criatividade, garra e força para vencer mais essa crise, que
acredito, ser uma das piores dos últimos tempos.
No ramo de atividade que exerço, sei da esperança
que os brasileiros carregam dentro de si, do desejo de não desanimar, de lutar
por seus sonhos. A casa própria, sem nenhuma dúvida, é um dos maiores sonhos
brasileiros. Ao mesmo tempo que o conselho de ficar em casa reforça por si só a
importância de se ter uma moradia, um lar e um ambiente aconchegante e
acolhedor para se estar, o futuro é inserto e consequentemente afeta o poder de
compra.
Mesmo em tempos de COVID-19, é possível não
desistir da aquisição de um imóvel – que geralmente vem acompanhado de um
planejamento familiar de longo prazo! Recentemente foi fechada a compra de um
imóvel de forma 100% remota, o que demonstra que é necessário além de enfrentar
a crise, que o empresariado brasileiro passe por constantes reformulações a fim
de garantir o seu futuro e seus clientes.
Acredito que a partir desse momento difícil,
mudanças aconteçam em diversos setores da economia e também no comportamento
das pessoas e do mercado. A partir disso, o empreendedor brasileiro buscará
cada vez mais conhecimento, alterativas e planejamento de ações para que possa
sempre se reinventar, crescer e permanecer ativo no mercado. Em 2014, de acordo
com o Sebrae, os empreendedores tinham 7,9 anos de estudo, número que tenho
certeza que crescerá ainda mais, já que quanto maior o tempo de escolaridade,
maior é a chance de sobrevivência dos negócios.
Ações nunca vistas antes já demonstram essa
necessidade de atuação em conjunto. Nesse momento de COVID-19, é preciso antes
de mais nada, pensarmos nos funcionários, nos seus e nossos familiares, no
bem-estar físico e mental de cada um. O home office que até então gerava tanta
discussão no país, foi imposto e mostrou-se extremamente produtivo e respeitoso.
As empresas inicialmente deixaram de se preocupar
apenas com seu nome no mercado, para adotar a prática da solidariedade, da
colaboração e do olhar atento ao mundo, deixando de ver a outra empresa como
apenas mais um concorrente, mas sim um aliado para enfrentar um grande perigo
invisível.
É tempo de avaliar alternativas, se reinventar e
utilizar todo suporte tecnológico que está à disposição para fazer com que a
engrenagem econômica continue funcionando sem comprometer a segurança e a saúde
dos brasileiros.
Thiago
Kuntze - Sócio-proprietário da Pride Construtora e Incorporadora
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