É importante lembrar que a pílula do dia seguinte
não protege contra AIDS e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
Esquecer de tomar o anticoncepcional, a camisinha
furou, o diafragma saiu do lugar. Essas são algumas das situações em que as
mulheres temem uma gravidez indesejada e recorrem à pílula do dia seguinte, a
PDS. Apesar das altas taxas de eficácia dos métodos contraceptivos, nem sempre
eles são usados como deveriam. É por isso que a PDS, foi criada: para
tentar evitar uma gravidez não planejada. E não são poucas as mulheres que já
recorreram ao contraceptivo de emergência: em pesquisa lançada em 2018, só no
município de São Paulo, metade das mulheres em idade fértil (dos 15 aos 44
anos) já utilizaram o medicamento.
Segundo a ginecologista, Dra. Luciana Barros, a
pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, mas que não
deve ser usado diariamente, como o uso do anticoncepcional. “Quando algum
método falha, a PDS entra como segunda opção. É um método contraceptivo
emergencial, mas, o ideal é se prevenir anteriormente durante a relação sexual
para evitar a gravidez não planejada”, explica.
Ainda de acordo com a ginecologista, o uso da PDS
causa muitas dúvidas, principalmente entre as jovens, que muitas vezes utilizam
o método de maneira inadequada, gerando preocupação aos profissionais da saúde
em relação ao seu uso contínuo. “Vale lembrar que altas doses de hormônios
podem causar efeitos colaterais e graves danos ao organismo, como, por exemplo,
irregularidades menstruais, náuseas, vômitos, cansaço excessivo, dor abdominal,
dentre outros. Estima-se que cerca 20 a 30% das mulheres recorram à pílula de
maneira regularmente, um hábito bastante nocivo à saúde”, diz Dra. Luciana
Barros.
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte
não protege contra AIDS e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A melhor
maneira de preveni-las, ainda é usando corretamente o preservativo em toda
relação sexual.
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