Compra de bilhete
unitário com a tecnologia pode ser feita com cartão de crédito pelo celular,
com débito em máquinas de autoatendimento e em dinheiro nas bilheterias das
sete estações que participam do projeto-piloto
Há uma semana em teste em estações da CPTM e do Metrô, o bilhete unitário com QR Code tem tido boa aceitação entre os passageiros. De terça-feira (3) até as 16h45 desta terça-feira (10), já foram vendidos 21.847 bilhetes com QR Code. Desse total, 91% foram comprados em bilheterias, 6,1% em máquinas de autoatendimento e 3% no aplicativo VouD.
Para facilitar a
vida de quem quer comprar pelo app, mas sem gastar com pacote de dados, um
serviço de navegação gratuita no VouD, para todas as operadoras de telefonia
celular, deve ser disponibilizado aos passageiros em cerca de 20 dias.
O projeto-piloto é
feito em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT), sem custo
para o Governo do Estado, e operacionalizado pela Autopass.
Sete estações,
quatro da CPTM e três do Metrô, participam do teste, que será feito durante 45
dias. Na CPTM, há leitores de QR Code em catracas das estações Autódromo (Linha
9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e
Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade). No Metrô, o novo serviço pode ser testado
nas estações São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro
II (Linha 3-Vermelha). São dois bloqueios por cada estação com o validador.
A ação faz parte
do plano da STM de modernizar os sistemas de pagamento de tarifas a fim de
oferecer mais praticidade e segurança aos passageiros e de reduzir custos
operacionais das empresas vinculadas à pasta.
“Estamos
satisfeitos com os resultados desta primeira semana e com a aprovação dos
passageiros. É um importante passo no nosso projeto de oferecer formas de
pagamento mais seguras, modernas e eficazes aos passageiros e de racionalizar
custos operacionais”, destaca o Secretário dos Transportes Metropolitanos,
Alexandre Baldy.
Estão sendo
vendidos bilhetes unitários para uso apenas no Metrô e na CPTM (não valem para
integração com outros modais). A compra pode ser feita com cartão de crédito
pelo celular, por meio do aplicativo VouD, que pode ser baixado em lojas
virtuais de Android e iOS. Depois, é só abrir o QR Code na tela do celular e
passar nos bloqueios com validador nas estações que participam do
projeto-piloto.
Também é possível
fazer a compra do código com cartão de débito nas máquinas de autoatendimento
disponíveis nas estações mencionadas. Após adquirir o QR Code, basta passar o
código impresso nos bloqueios com leitores instalados.
Os QR Codes podem
ser adquiridos ainda nas bilheterias das estações que participam do teste com
pagamento em dinheiro. Nos primeiros 15 dias as vendas ocorrerão das 9h às
16h e posteriormente durante todo o horário de operação. Com o código em
mãos, basta passar o bilhete impresso nos bloqueios específicos em uma das sete
estações citadas.
Os bilhetes com QR
Code serão válidos até 18 de outubro, durante o período de testes da
tecnologia, mas a recomendação é que sejam utilizados preferencialmente em 72
horas após a compra para evitar que a impressão do código sofra danos.
A viabilidade da
implantação definitiva do sistema será avaliada durante o período de testes. A
ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior
parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário, o chamado Edmonson. Na
CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No
Metrô, o percentual é de 15%.
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