quarta-feira, 31 de julho de 2019

A importância de entender o sentir para a saúde



 Divulgação


Nesse mundo corrido e cheio de afazeres e tecnologias, que nos levam sempre para fora de nós mesmos, esquecemos a importância de entender o que sentimos em cada situação. Segundo a fisioterapeuta com foco em Saúde Integrativa, Frésia Sa, o resultado disso é muito descontentamento e as chamadas doenças emocionais.


 “Precisamos retomar a importância de entender o sentir para a saúde”. A frase é da fisioterapeuta Frésia Sa, que realiza um trabalho de Saúde Integrativa, reunindo técnicas que descobrem e tratam a causa real de dores e doenças crônicas. Segundo ela, a modernidade e as tecnologias nos deram o entendimento do corpo, de uma forma nunca imaginada – chegamos à era dos clones e dos órgãos substituídos por similares eletrônicos – mas nos afastou do entendimento dos nossos sentimentos: “passamos a buscar a resposta cada vez mais do lado de fora, na informação e nos medicamentos, e esquecemos que, muitas vezes, ela está do lado de dentro, na nossa forma de sentir o mundo”.

Conforme explica Frésia, negligenciar o sentir nos trouxe, nessas últimas décadas, alguns problemas novos para lidar: “o descontentamento com a própria vida, síndromes, como a do pânico, dificuldades de gerenciar os ciclos de vida, como o sono, o envelhecimento do corpo, a nossa alimentação”. E o consequente aumento das chamadas doenças emocionais, como a ansiedade, o estresse e a depressão.

“Nós trabalhamos com a Saúde Integrativa exatamente para tentar preencher essa lacuna. Com essa forma de olhar para o paciente, nós englobamos sintomas físicos e emocionais, estilo de vida, objetivos, traumas conscientes e inconscientes, crenças enraizadas que podem ter origem familiar, social ou mesmo de situações vividas. Sob a nossa ótica, tudo no indivíduo faz parte do quadro de dor ou doença. E tudo no social em que ele está inserido pode influenciar”, explica a fisioterapeuta.

Frésia lembra que vivemos muito em modo automático e acreditamos, sem pensar muito, que seguir o que todos dizem ser correto é a melhor saída, sempre: “temos muitos pacientes que chegam aqui com quadros agudos, que são amenizados com os tratamentos, mas que só são realmente revertidos quando a pessoa se dá conta de que é possível, sim, andar na contramão das crenças e criar seu próprio futuro”, revela.

Ter essa autonomia de decisão, segundo ela, é libertador: “é ela que nos leva exatamente onde NÓS desejamos chegar. E, geralmente, na grande maioria dos casos, ela tem um efeito incrível sobre a nossa saúde integral. Sentir que temos capacidade de fazer nossas próprias escolhas, de que podemos seguir aquilo que sentimos, é uma das formas de atingirmos nosso potencial total de Saúde Integrativa”, finaliza.





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