terça-feira, 30 de abril de 2019

As artérias entupidas das pernas aumentam com o envelhecimento e ocorre com mais frequência em homens



Imagens retiradas da internet
A doença arterial periférica dos membros inferiores, pode ser entendida como obstrução das artérias dos membros inferiores, atinge 10 a 25% da população, preferencialmente masculina, fumantes, com distúrbios do colesterol, vida sedentária, hipertensos ou diabéticos, e especialmente a partir dos 55 anos. Ocorre principalmente quando placas de gordura se acumulam na parede das artérias que levam sangue para as pernas, causando o estreitamento da passagem do sangue ou obstrução completa.

Os sintomas mais comuns incluem dor muscular de perna, coxa ou quadril, com prejuízo da caminhada (perna que trava) que é aliviado com o repouso. Em quadros mais graves, com pior circulação, a dor torna-se continua e podem surgir feridas. Nestes casos, pode haver necessidade de amputação.

“O diagnóstico se baseia na história, avaliação do membro isquêmico e exames como o ultrassom Doppler, tomografia, ressonância ou arteriografia digital, explica o Dr. Airton Mota Moreira, médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa.

O tratamento será instituído conforme o grau de isquemia, por meio do uso de medicamentos e exercícios, para casos leves. E noutros, haverá necessidade de Angioplastia percutânea ou cirurgia para reconstituir a chegada de sangue. A angioplastia é tratamento minimamente invasivo realizado por meio da dilatação dos estreitamentos arteriais utilizando cateteres-balões ou implante de stents. O acesso poderá ser feito a partir de uma artéria periférica, com auxílio de Raios x.

“Normalmente utilizamos anestesia local, e o paciente fica na unidade hospitalar por pelo menos 24 horas para controle clinico. Utilizando técnicas modernas como estas, se diagnosticada a tempo, podemos evitar e tratar a isquemia descompensada dos membros, com mínimo risco de complicações, se comparado à cirurgia convencional, assim como evitar amputações desnecessárias, ” finaliza o Radiologista Intervencionista




Dr. Airton Mota Moreira, médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especialista em Angiorradiologia e Radiologista Intervencionista, iniciou sua formação no estado do Piauí, onde completou graduação em Medicina no ano de 1990 pela Universidade Federal (UFPI). Tem residência médica credenciada pelo MEC em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular Periférica. Obteve o título de especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).



CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa
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