domingo, 24 de fevereiro de 2019

Doces Árabes




A história das sobremesas que conquistam o paladar dos brasileiros


Os doces árabes, elaboradíssimos, geralmente feitos de nozes, amêndoas, frutas secas e mel, e aromatizantes com essências, como a de rosas e a de flor de laranja, que entraram no paladar brasileiro desde a imigração árabe no final do século XIX.

Um doce muito conhecido e antigo e tradicional no Oriente Médio é o Halawi (pronuncia-se raleu). Feito com mel, açúcar e bastante tahine, que é uma pasta de gergelim, o sabor deste último ingrediente é bem acentuado, assim como a doçura desta preparação. Uma variação desta receita é considerada o doce egípcio mais antigo de que se tem notícia.

Durante a era conhecida como "Antigo Egito" (aquela época em que o país ainda era governado por faraós) o raleu era feito com pasta de tâmaras, cardamomo e nozes picadas. Por fim, era enrolado e passado em mel, canela e pó e amêndoas torradas picadas.

O gergelim, principal ingrediente do doce, sempre teve papel importante na culinária do Egito Antigo, pois era uma maneira de incrementar a alimentação. A origem destas sementes, no entanto, é ainda mais antiga e mitológica. Segundo uma lenda assíria, durante a criação do mundo os deuses se reuniram e beberam vinho feito com as sementes de gergelim. Para os hindus, elas simbolizam a imortalidade.

Há quase três décadas, o tradicional restaurante Arabesco, se instalou em Perdizes e trouxe sua rica cultura árabe a São Paulo. Os principais pratos oferecidos levam ingredientes de iguarias sírio-libanesas e fazem sucesso no restaurante. Entre os doces, não poderia faltar o Halawi.






ARABESCO



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