Registros de
atendimentos médicos na última edição servem de alerta para foliões
O Carnaval deste ano tem tudo para ser o mais
animado, mas como diz o ditado: "nem tudo é festa". Em 2018, as
capitais São Paulo e Rio de Janeiro registraram mais de 3.800 atendimentos
médicos, segundo levantamento das secretarias de saúde municipais. Com a
expectativa de aumento do número de foliões, nesta edição, médicos e enfermeiros
se preparam para um índice ainda maior de emergências.
Dados mostram que as equipes de saúde realizaram
2.941 atendimentos no Carnaval de Rua na capital paulista e 389 nos dois dias
de desfile no sambódromo. No Rio, 524 pessoas precisaram de cuidados na
Sapucaí.
Dentre as causas mais frequentes de mal-estar
estão, além do consumo de bebidas alcóolicas e substâncias ilícitas, picos de
hipertensão, torções e as altas temperaturas.
O calor, um dos vilões, pode fazer muito folião
dançar (no mal sentido), caso as máximas diárias registradas entre janeiro e
início de fevereiro se repetirem. O período teve altas que superaram os 30 º C,
em São Paulo e Salvador, 41º C, no Rio. Em meio à multidão, a sensação térmica
aumenta consideravelmente.
Além disso, aos despreparados, problemas musculares
podem acabar com a folia mais cedo.
“Quem vai participar do Carnaval precisa preparar o
corpo para horas de movimentação, longos períodos em pé e considerar que as
ruas e calçadas estão cheias de obstáculos. Então, é importante fazer um
condicionamento físico antes priorizando membros inferiores, coxa e
panturrilha. Durante o percurso, fazer pausas e usar o meio-fio para alongar a
perna e girar os pés no chão (movimentos circulares com as pontas dos pés) para
acionar a panturrilha, ajudam. Quando ela está tensionada, qualquer movimento
pode provocar uma lesão”, destaca Ricardo Nakai, educador físico e diretor de
treinamentos e desenvolvimentos da Akmos, onde criou o programa Impakt60, que
reúne pilares para mudança de hábitos e emagrecimento em apenas 60 dias.
Cuidados com a dieta também são fundamentais para
curtir a maratona sem sofrimento. Os foliões podem perder até mil calorias nos
quatro dias de evento e o desgaste resulta em desmaios. “É importante, optar
por alimentações leves. Alimentos como arroz, pães e massas integrais possuem
carboidratos complexos (com fibras) e fazem com que a energia seja liberada aos
poucos no corpo. O segredo também é se hidratar com isotônicos e água. Quem
consome bebidas alcóolicas tem que redobrar os cuidados porque o álcool provoca
um processo de desidratação”, recomenda Nakai.
Para minimizar os efeitos da folia entre um dia e
outro, mesmo que o tempo de descanso seja curto, algumas dicas são
fundamentais. “Quanto maior o consumo de água e isotônicos, mais rápida a
recuperação. Incluir na dieta suplementos multivitamínicos, com vitaminas
B, como o Jumper Energy Power e bebidas detox, como o Leev Tea, um chá
instantâneo, que pode ser preparado quente ou frio e limpa o organismo daqueles
excessos, também ajudam no processo. É claro, quem já leva uma vida saudável,
sente menos cansaço, descansar melhor e tem mais disposição para curtir”,
destaca Nakai.
Importante também é proteger a pele do forte calor
com a aplicação de filtro solar regularmente. A prática, aliada à alimentação
balanceada, hidratação e cuidados com o consumo de bebidas alcóolicas ajudam a
evitar os vexames, atendimentos de emergências e, claro, a não passar o feriado
em frente à TV. Resumindo:para curtir o Carnaval, é preciso mais do que samba
no pé.
Akmos
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