Apesar de a incidência de câncer de mama em
mulheres antes dos 35 anos ser rara, hábitos preventivos que auxiliam no
diagnóstico precoce não devem ser esquecidos. De acordo com o oncologista do
Hospital Edmundo Vasconcelos, Emerson Neves dos Santos, como os registros
indicam que há poucos casos nesta faixa etária, a consequência é que, na
maioria das vezes, a doença acaba sendo descoberta em fase avançada.
Por esse motivo, é importante a observação e o
conhecimento das mamas, como explica o especialista. "É indicado que a
mulher, sempre que confortável, apalpe as mamas com o objetivo de conhecê-las.
Assim, é possível identificar se algo foge do normal, e com isso identificado,
busque um especialista para iniciar a investigação diagnóstica, que pode ser
feita com uma ultrassonografia mamária e a ressonância magnética".
Diferentemente das mulheres com mais de 50 anos,
quando já o aumento do risco de desenvolver a doença, a ocorrência em jovens
está, na maioria dos casos, relacionada a fatores genéticos e hereditários, ou
seja, às mutações que se encontram em genes transmitidos na família,
especialmente o BRCA1 e BRCA2, como exemplifica o médico.
"A idade eleva o risco do
surgimento do câncer, pois apresenta maior período de exposição aos fatores de
risco que podem ativar as alterações celulares. Já em mulheres com menos de 35
anos, esse aspecto não é tão presente, sendo mais comum o fator genético como
desencadeador", conclui.
Por conta dessa prevalência,
Santos enfatiza a importância dos cuidados, principalmente em mulheres que têm
um histórico familiar. "Mesmo que não seja comum o surgimento do problema
em jovens, quem apresenta casos de câncer de mama na família, deve ficar
atenta", adverte.
Hospital Edmundo Vasconcelos
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