Readaptação ao estilo de vida e do mercado de
trabalho se faz necessário quando a pessoa sofre um acidente ou descobre alguns
tipos de doença degenerativas
Diariamente, as pessoas têm de lidar com situações
que requerem adaptações, tanto pelos desafios, quanto pelas necessidades. E
isso também é exigido no caso das pessoas com deficiência, sobretudo quando ela
é adquirida, seja por meio de um acidente ou pela descoberta de uma doença.
De acordo com a pesquisa da i.Social, em parceria
com a Catho, ABRH-SP e ABRH Brasil, 58% das pessoas com deficiência ouvidas
informaram ter adquirido a condição ao longo da vida e as principais causas
relatadas foram acidentes de trânsito, violência urbana e acidentes de
trabalho.
Condição da deficiência:
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Congênita
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42%
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Adquirida
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58%
|
A readaptação tem que ser feita de forma geral, e
não é diferente no ambiente profissional, já que a empresa também terá de
passar por algumas adaptações dependendo da deficiência. "A companhia cujo
funcionário adquire ou descobre a deficiência tem de se adaptar para mantê-lo
atuante ou, ainda dar o apoio necessário para quando ele puder retornar às suas
atividades. Mais do que isso, deve dar condições para que o colaborador possa
desenvolver seu trabalho de forma digna, de acordo com as necessidades que
possui. A acessibilidade deve ser garantida 100%", afirma o diretor de
Gente e Gestão da Catho, Murilo Cavellucci.
Quando se
fala em acessibilidade logo se pensa em infraestrutura, como banheiros
adaptados, rampas de acesso ou elevadores, porém vai muito além. "Muitas
empresas hoje já possuem acessibilidade em sua estrutura e tecnologia. No
entanto, esse é um exercício que deve ser feito rotineiramente pelas empresas,
a fim de identificar as necessidades dos profissionais com deficiência e dar
subsídios para que eles possam desenvolver o trabalho da forma mais adequada,
além, é claro, de promover a integração e a boa convivência entre todos",
explica Murilo.
É
fundamental ressaltar também a importância do RH na inclusão das pessoas com
deficiência no ambiente de trabalho. "Conscientizar os funcionários e
fazer deles porta-vozes do tema dentro das empresas, a fim de evitar quaisquer
preconceitos e garantir a inclusão, com autonomia e respeito. Isso passa por um
RH inclusivo e atuante", finaliza Cavelucci.
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