Para
conscientizar a população sobre os riscos da doença, a Sociedade Brasileira de
Coloproctologia - (SBCP) - criou a campanha “Setembro Verde”, como um alerta à
gravidade do câncer colorretal e a importância da prevenção e diagnóstico
precoce. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esperam-se, para este
ano de 2018: 17.620 novos casos em mulheres e 16.660 em homens. O câncer
colorretal é o segundo mais frequente em mulheres e o terceiro entre os homens.
“Existe uma discreta predominância no sexo feminino, porém não estatisticamente
significante”, comenta a Dra. Maria Bernadette Zambotto, colonoscopista do
Hospital América de Mauá.
O
câncer colorretal pode atingir qualquer parte do intestino grosso: Ceco, cólon
ascendente, cólon transverso, cólon descendente, sigmoide e reto. “Na fase de
pólipo (tumores benignos de até 3cm), são absolutamente assintomáticos.
Portanto, a prevenção é mandatória. O que é mais importante ressaltar é que
todo câncer começa pequeno e é curável”, explica a doutora.
Os
sintomas da doença são dependentes da localização: Tumores do intestino grosso
inicial (que está do nosso lado direito) costumam provocar anemia. Tumores do
intestino grosso final (que está do nosso lado esquerdo) provocam sintomas de
obstipação (ressecamento), evacuação difícil e sangue e muco nas fezes.
O
Hospital América de Mauá oferece aos pacientes o exame “gold standard” (padrão
ouro) para detectar e retirar pequenos pólipos. “Temos Colonoscopia de Alta
Resolução no Hospital América, o que nos permite rastrear e tratar tumores
através do exame, com procedimentos avançados. Contamos com equipe de cirurgia
coloproctológica para assumir os casos cuja resolução não é mais possível pela
Colonoscopia”, ressalta Zambotto.
Em
2018, a Sociedade Americana de Câncer - American Cancer Society (ACS) - reduziu
dos 50 para 45 anos a idade para se iniciar o rastreamento de câncer colorretal
na população em geral. Isto porque tem-se diagnosticado câncer colorretal
em indivíduos cada vez mais jovens. “Esse “corte” de 45 anos pode cair para
idades mais jovens, conforme o histórico familiar do paciente”, lembra a
coloproctologista.
Hábitos
de vida estão fortemente relacionados ao risco de doenças neoplásicas (os
cânceres). No que se refere ao câncer colorretal, a dieta inadequada, com
grande incremento de gorduras animais, corantes, aromatizantes, defumados, além
da falta da ingestão rotineira de fibras e consumo de água são fatores de
risco. “O câncer colorretal tem alta prevalência genética, o que significa que,
descendentes diretos de pessoas portadoras de câncer colorretal - filhos -
devem fazer rastreamento assim que dado o diagnóstico aos pais. Indivíduos
em linhagem horizontal – irmãos - também devem ser investigados. Como medida de
cautela, é fundamental investigar-se até a segunda geração - netos -”,
recomenda a especialista.
Maria Bernadette Zambotto
Vianna| Cremesp 83319 |- Coloproctologista e Colonoscopista do Hospital
América de Mauá| Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de
Coloproctologia.
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