Pediatra explica que estas atitudes são comuns entre os seis
meses e os dois anos
Todas as crianças passam por uma fase de
estranhamento e medo entre os seis meses e os dois anos de vida. Porém, os pais
precisam observar se essas características não ficam muito intensas, o que
poderia trazer algum tipo de consequência no desenvolvimento. O pediatra
do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio
Grande do Sul (SPRS), Renato Santos Coelho, ressalta que há uma fase da
criança muito apegada ao pai e mãe.
- É comum pegar bebê de seis meses no colo, ele
olhar para a pessoa e começar a chorar. Gradativamente, entre oito e dez meses,
vai entrar na fase do medo de pessoas estranhas e essa reação vai até mais ou
menos dois anos. Claro que pode ter situação extrema e os pais precisam
observar essas reações. Em muitos casos., tem influência de ficar pouco com
outras pessoas. Nisso, a creche favorece a desenvoltura da criança – relata.
Outra questão que deve ser levada em conta é o
temperamento da criança, que pode ser mais fechada e com dificuldade de
sociabilizar. Renato Santos Coelho ressalta que, quando chegar a ficar muito
persistente, o estranhamento vai passando do limite e da faixa etária, é
preciso analisar o motivo. Uma tentativa que os pais podem fazer é levar o
filho para ambiente de creche, de praça, levar para brincar com outros
pequenos. Nos casos que não apresentarem melhora, os pais podem procurar ajuda
para saber porque a criança está tão isolada.
Mariana da Rosa
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