quarta-feira, 4 de julho de 2018

Brasileiros estão entre os que mais se preocupam com os ingredientes daquilo que consomem, afirma GfK


Análise da GFK revela que gordura trans, gordura saturada, conservantes, corantes, açúcar branco e sal/sódio estão entre os principais vilões para os consumidores.


O Brasil é um dos países onde a preocupação com a saúde é altíssima e crescente. Talvez por conta de alguns índices extremamente preocupantes. Entre eles, que 25% dos brasileiros sofrem de hipertensão arterial e este percentual sobe a partir dos 55 anos, 40% tem problemas com colesterol alto, 8% tem diabetes e um a cada três adultos com mais de 18 anos está com excesso de peso e 10% é considerado obeso. Sem dúvida, são números alarmantes. E podem ser a explicação de porque os brasileiros, cada vez mais, preocupam-se com os ingredientes daquilo que consomem. É o que revela o mais recente estudo da GfK, uma das mais respeitadas empresas globais de pesquisa, sobre os ingredientes que os brasileiros consideram serem as maiores ameaças à s ua saúde.


Na comparação com o resto do mundo, o consumidor brasileiro, em média, tem um interesse por alimentos saudáveis 9% acima da média global: 70% no Brasil, contra 61% no resto do mundo e 66% na América Latina. 86% dos brasileiros dizem evitar alimentos processados, no resto do mundo esse número é de 73% e na América Latina 82%. Ainda na liderança da média global, 73% dos consumidores do Brasil dizem buscar alimentos nutritivos contra 63% da média global e 72% dos latino-americanos. 


Outra conclusão que o estudo revelou foi que o brasileiro se julga consciente dos ingredientes que são potencialmente prejudiciais dos alimentos e bebidas que tenham em casa. “Porém, mesmo que avaliem a tabela nutricional dos produtos em seus rótulos, ainda tem duvidas como Até quanto de carboidrato/açúcar é nocivo, por exemplo”, afirma Renato Oliveira, diretor da GfK e coordenador do estudo. Na mesma direção, ainda segundo a GfK, 66% dos brasileiros consideram importante que as informações dos rótulos sejam fáceis de ler e entender, contra 58% da média global. “Na opinião dos entrevistados, um produto saudável é caracterizado pela redução de ingredientes considerados prejudiciais à saúde” pondera Renato. Entre os maiores vilões, lideram a lista, pela ordem das citações, as gorduras trans ou hidrogenadas para 65% dos ouvidos, a gordura saturada para 64%, conservantes 64%, corantes 58%, açúcar branco 54% e sal/sódio também 54%.


Entre os alimentos e bebidas considerados mais prejudiciais à saúde, os refrigerantes são os mais citados pelos entrevistados com um percentual de 36%, com a justificativa de conter açúcar, gás, conservantes, corantes e aromas. Logo em seguida, citada por 34% dos consultados vem as bolachas doces e para 33% as salgadas, ambas pela presença de carboidratos, corantes, conservantes, gorduras e glúten. No caso das doces, os consumidores também citaram a presença de açúcar como item presente e prejudicial. Os salgadinhos vem logo a seguir como produto prejudicial para 32% dos consultados pelo estudo.


Já entre os produtos que as famílias mais citaram terem reduzido o consumo em suas casas, a lista é encabeçada pelos refrigerantes, seguidos por frituras, sucos em pó, embutidos, fast foods, congelados, e sopas industrializadas. A principal razão para a redução destes (e de outros) produtos foi a presença, pela ordem, de gorduras (trans e saturadas), açúcar e sódio especialmente.

O estudo também identificou quais os principais efeitos negativos de cada ingrediente, na opinião dos consumidores brasileiros. A gordura saturada é citada por 80% dos respondentes como associada a aumentar o colesterol, por 67% como um ingrediente que engorda e por 61% que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e hipertensão. Já o açúcar branco é citado por 80% dos consultados como um produto que engorda, por 71% que aumenta o risco de diabetes e por 62% que produz cárie. O sódio é citado por 79% dos respondentes como um produto que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e hipertensão. “Por outro lado, o adoçante, que em países desenvolvidos é considerado um temido vilão, aqui no Brasil é citado por apenas 35% dos ouvidos como um produto que aumenta o risco de diabetes e por outros 35% de que aumenta o riso de c& acirc;ncer”, finaliza Renato.



Sobre a GfK: A GfK é uma corporação global nascida na Alemanha, em 1934. Listada na bolsa de valores de Frankfurt, há mais de 80 anos é fonte confiável de informações relevantes sobre mercados e consumidores, permitindo que seus clientes – varejo e indústria - tomem decisões mais assertivas em seu cotidiano. A GfK  conta com mais de 13 mil especialistas em pesquisa de mercado que combinam a paixão pelo que fazem com uma longa e vasta experiência em ciência de dados. Isso permite que a GfK forneça insights globais, combinados à inteligência de mercado local, em mais de 100 países. Através de tecnologias inovadoras e da interpretação de dados, a GfK transforma o big data em dados inteligentes, possibilitando que seus clientes alavanquem sua vantagem competitiva, enriquecendo suas experiências, b em como as escolhas dos consumidores.

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