Na torcida pela
seleção, Mazars usa instrumentos de RH
A Copa do Mundo é uma excelente oportunidade de
unir a empresa. Em muitos casos, os departamentos de uma mesma organização são
muito separados e têm perfis claramente distintos. A Copa é uma chance de
fortalecer um ambiente que constrói laços e une profissionais de diferentes
áreas em torno de um único sentimento.
Nesse caso, as políticas de Recursos Humanos fazem
muita diferença. Milena Bizzarri, gerente de RH da Mazars – empresa global de
consultoria e auditoria empresarial –, afirma que as pessoas podem se conhecer
melhor e até construir amizades. Bizzarri sugere algumas iniciativas:
– Criar ambientes compartilhados para assistir aos
jogos, integrando os departamentos;
– Estimular a participação dos colaboradores na
ambientalização da empresa;
– Permitir o uso de camisas da Seleção Brasileira,
dando vazão ao sentimento das pessoas;
– Criar competições sadias entre os colaboradores
para ver qual turma é a mais animada, tornando o ambiente mais interativo.
A gerente de RH indica também o modelo do
gamification (técnica que usa jogos para fins profissionais) como forma de
estimular o comportamento desejado a partir de uma estrutura motivacional,
baseada em fases. A etapa seguinte representa sempre um desafio maior e mais
atraente.
A Mazars começou a interação bem antes da Copa
criando o ambiente de troca de figurinhas do álbum do Mundial. Funciona na hora
do almoço e no fim do expediente.
"Criamos em 2014 e estamos repetindo em 2018.
Vemos pessoas de diferentes áreas, que por vezes só se conheciam de vista,
interagindo e descobrindo afinidades. É um sucesso", comemora Bizzarri.
Já nas partidas do Brasil, a empresa vai criar
ambientes de transmissão em cada escritório. Toda a empresa será convidada a se
juntar na torcida. Nesse momento, o departamento de Recursos Humanos trabalhará
para maximizar a oportunidade.
Um jogo interno foi desenvolvido, que inclui "Quiz
da Copa", disputas pelas melhores decorações de departamento e gritos de
torcida mais criativos. Funciona como um game em que cada partida do Brasil
representará uma fase, partindo sempre da lógica motivacional: vencer uma etapa
significa iniciar um desafio ainda maior na etapa seguinte. Conquistas em cada
uma dessas fases valerão moedas virtuais, que poderão ser trocadas por prêmios
que vão ajudar na torcida pela Seleção. A competição, construída de maneira
sadia, faz parte de um trabalho de fortalecimento e união do grupo.
"Os funcionários estão empolgados. Estamos
certos de que veremos reflexos na leveza do ambiente de trabalho", conclui
Bizzarri.
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