Às
vésperas do Dia das Mães, um dos momentos mais simbólicos da maternidade vem
sendo, cada vez mais, pauta de discussões entre especialistas e a sociedade: o
parto. Um procedimento adequado pode evitar problemas de saúde para as
gestantes e para os bebês e a Unimed-BH tem investido no atendimento respeitoso
e na assistência de qualidade.
De
acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o elevado número
de cesarianas no País coloca o Brasil em 2º lugar no mundo em percentual desse
tipo de parto (o 1º é a República Dominicana). Ainda segundo o Unicef, a
maioria dos partos cirúrgicos é realizada em situações de baixo risco
e as mulheres expostas, desnecessariamente, aos riscos desse procedimento.
“O
melhor momento, independentemente da via, é quando a mulher entra em trabalho
de parto. Portanto, é a criança quem determina se está pronta para nascer. O
natural, de forma fisiológica e com o mínimo de intervenções, é o mais
adequado. Ele é mais seguro para o bebê, reduz o risco de hemorragia, o índice
de infecções e favorece a recuperação”, informa o ginecologista e obstetra da
Unimed-BH, Paulo Tarcísio Pinheiro da Silva.
O
especialista esclarece, ainda, que a cesariana também pode ser adequada e
salvar vidas quando bem indicada. “Em algumas situações, ela é necessária, como
pré-eclâmpsia grave, sofrimento fetal, diabetes ou a desproporção da pelve
materna, por exemplo. O ultrassom pode auxiliar na definição da via mais
adequada, mas a cesariana apenas a pedido é um desfavor para as mulheres, que
precisam ser melhor informadas, inclusive em relação a alguns mitos”, explica.
Medo da dor e falta de informação
Paralelamente aos mitos,
algumas mulheres têm medo de sentir dor, mas existem mecanismos para
amenizá-la, como a anestesia e os métodos não farmacológicos.
A Maternidade
Unimed-BH – Unidade Grajaú, por exemplo, que faz parte do projeto Parto
Adequado, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), incentiva o parto
normal por meio de uma infraestrutura física adequada e de uma equipe multidisciplinar.
O Hospital oferece quartos PPP (pré-parto, parto e puerpério), com banheira,
cama reclinável, bola de Bobath e todos os equipamentos necessários para
monitoramento da gestante e do bebê. Neles, a família pode acompanhar a
parturiente, e, além disso, uma equipe com obstetra, pediatra, anestesista,
enfermeiras e doulas presta a assistência, tudo para tranquilizar as grávidas e
contribuir para um nascimento natural, respeitoso e saudável do ponto de vista
clínico e emocional.
A consultora de eventos,
Viviane Leite Rocha, recebeu o filho Bruno em um dos quartos da Maternidade
Unimed-BH – Unidade Grajaú e conta que sentia muito medo do parto normal. Suas
chances de engravidar eram baixas, por conta de uma endometriose, e hoje diz
que sua experiência com a gravidez foi um milagre, do início ao fim. “Eu
cheguei ao pré-natal pedindo pela cesariana, pois tinha pânico de sentir dor e
também pouca informação. Meu médico me explicou os benefícios do parto normal e
esclareceu que a definição da melhor via seria do meu corpo, e não uma escolha.
Tudo contribuiu, de fato, para que fosse normal, recebi as orientações da doula
e pude estar acompanhada pelo meu marido e minha irmã. O momento foi muito
especial e a recuperação foi impressionante”, conta. Bruno já está com cinco
meses e ela deseja outro filho no futuro. “Agora eu chegaria à segunda gestação
torcendo pelo normal, me tornei uma incentivadora dele junto às outras
mulheres”.
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