A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE) estima que as novas tecnologias para transporte rodoviário podem reduzir
as fatalidades e lesões em 40%. Atualmente, são mais de 125 mil mortes anuais e
um custo associado de 270 milhões de dólares por ano.
As frotas comerciais já sabem os
perigos a que estão expostas, já perceberam o grande potencial de economia e
estão cada vez mais eficientes. Abaixo, uma lista de algumas das novas
tecnologias que irão ajudar a transformar as ruas em um local mais seguro.
Airbags externos
Para uma colisão, assim como uma
briga, são necessárias duas pessoas. Até agora houve muita preocupação em
proteger os passageiros dos veículos, provavelmente por eles serem o público
alvo das montadoras, mas como em muitos casos da mobilidade, está chegando a
vez dos pedestres.
A Land Rover Discovery, por exemplo,
já conta com sensores no para-choque que detectam se um pedestre foi atingido e
liberam um airbag de baixo do para-brisa para reduzir o impacto.
Assistente para freio de emergência
Quem já fez cursos de direção
defensiva sabe: a maneira mais rápida de frear um veículo não é apertar o freio
o mais rápido possível. Porém, na prática, é difícil reagir de maneira
diferente frente a uma emergência. Há dois grandes auxílios aqui: Frear mais
forte quando necessário e controlar a frenagem.
Novas tecnologias, percebem quando os
freios estão sendo pressionados em uma situação de emergência e podem auxiliar
o motorista (assim como demonstrado na imagem). A distância de frenagem chega a
ser reduzida em 45%.
Detecção de fadiga ou alterações no comportamento
Longas viagens ou longas semanas,
muitas vezes, fazem com que os condutores se coloquem em condições arriscadas.
Novos algoritmos, como em construção pela Cobli em conjunto com a Fapesp,
identificam cada vez com mais precisão e velocidade os comportamentos de risco
dos motoristas.
Na imagem, é possível ver um exemplo
interessante onde as câmeras internas percebem motoristas com os olhos fechados
por pouco tempo. Com isso, é possível alertar o motorista ou fazê-lo parar o
veículo, antes de algo acontecer.
Inteligência artificial para melhoria do modo de condução
Há muitos mitos ao redor do que é um
bom modo de condução. A maior parte desses mitos fazem pouquíssimo sentido,
como: parar perto da guia ou estar na faixa que está andando mais rápido. Esses
mitos urbanos foram formados por não haverem medidas claras do que é uma boa
condução.
Então, qual perfil de condução reduz o consumo de combustível, o risco de acidentes,
roubos ou o custo de manutenção?
Para chegar a essa conclusão por meio
de contas confiáveis era praticamente impossível. Quando se tratam dessas
informações, a telemetria deixa muito a desejar até hoje. Os dados são
muito ricos, mas o volume os torna difíceis de serem analisados. Agora, com
novos algoritmos e métodos de processamento de dados mais rápidos, os
resultados têm sido alavancados. Veja
um exemplo, onde houve reduções de 40% no consumo de combustível.
Self driving cars
A mais falada revolução ainda não
está chegando, mas irá transformar para sempre o perfil de risco das ruas.
Comparar a capacidade de um computador fazer um processo repetitivo com a de um
ser humano é sempre muito difícil. Pesquisadores apontam para uma redução de
999 a cada 1.000 acidentes.
Para começar, que tal dar uma olhada aqui nas áreas
com maior e menor probabilidade de acidentes?
Fontes:
Rodrigo
Mourad - sócio da Cobli, startup
especializada em controle de frotas, telemetria e roteirização
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