Referência em gestação de risco e no tratamento de
prematuros, Maternidade Pro Matre Paulista conta com unidade de tratamento
semi-intensivo que diminui a morbidade materno-fetal decorrente da
prematuridade
Novembro é o mês de
conscientização e prevenção à prematuridade. Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), mais de 15 milhões de bebês nascem antes do tempo por ano no
mundo, sendo que a cada 10 recém-nascidos, um é prematuro. No Brasil, a
taxa de prematuridade é ainda maior, somando mais de 340 mil nascimentos por
ano, o que significa 40 por hora, segundo o Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos (SINASC). Por isso, a Maternidade Pro Matre Paulista acredita
que é importante entender as causas e consequências da prematuridade e preveni-la
sempre que possível.
Uma boa assistência
pré-natal é uma das precauções essenciais na prevenção à prematuridade. “Além
de conhecer todo o histórico da mãe, a realização de exames clínicos,
laboratoriais e obstétricos são de extrema importância para identificação
prévia de possíveis gestações de risco e indicação adequada da melhor conduta
terapêutica”, afirma o Dr. Mario Macoto, coordenador científico do departamento
de obstetrícia da Maternidade Pro Matre Paulista. A avaliação do colo do útero
também é fundamental, “Nossa recomendação é que toda gestante realize uma
ultrassonografia transvaginal entre a 20ª e 24ª semana para saber a medida do
colo uterino, pois ela pode sinalizar o risco de parto prematuro”, completa o
médico.
Em muitos casos, quando
a possibilidade de prematuridade é identificada com antecedência, a internação
da gestante para repouso e o monitoramento da mãe e do feto é indicada para
retardar o processo o máximo possível. “Entre outros fatores, a idade
gestacional irá determinar a gravidade daquele bebê prematuro. Por isso, ganhar
tempo dentro do útero é essencial para diminuir os riscos. Costumamos dizer que
um dia do bebê no útero materno equivale a três dias de internação na UTI
neonatal”, afirma Macoto.
A Maternidade Pro Matre
Paulista conta com uma estrutura completa para as gestações de alto risco, com
uma unidade de tratamento semi-intensiva composta por uma equipe
multiprofissional (intensivista adulto, obstetra, nutricionista,
fisioterapeuta, psicólogos e outros) com o intuito de diminuir a incidência da
prematuridade e melhorar a sobrevida dos prematuros. “A Permanência da
gestante na unidade semi-intensiva garante mais segurança para a mãe e para o
bebê, que terão mais agilidade no atendimento e, como consequência, um melhor
resultado neonatal”, reforça o especialista.
Entre os critérios
maternos mais comuns para a internação na semi-intensiva estão as
intercorrências obstétricas, como diabetes gestacional, placenta prévia, bolsa
rota, pré eclampsia e trabalho de parto prematuro ; as intercorrências
clínicas, como a hipertensão arterial cronica, trombofilia,
hipotireoidismo, hipertireoidismo, doenças hematológicas e doenças renais,
infecção urinária e infecção pulmonar; e as intercorrências fetais, como
restrição de crescimento, alteração do líquido amniótico e alteração da
vitalidade fetal.
Caso o parto prematuro
seja inevitável, o uso de corticoides durante a gestação para fortalecer os
pulmões do bebê e do sulfato de magnésio para proteger o cérebro do
recém-nascido, são métodos bastante indicados e administrados com frequência.
Segundo Macoto, é possível diminuir o impacto da prematuridade em função dos
cuidados oferecidos a essas gestantes e bebês. Depois do nascimento, o bebê
prematuro é encaminhado para a UTI neonatal da Pro Matre, que oferece uma
infraestrutura completa para garantir um atendimento de qualidade aos bebês.
Na Maternidade Pro Matre
Paulista, 7 % do total de nascidos vivos são prematuros ou nascem com o peso
menor que 2500g, 1,1% são menores que 1.500 gramas e 0,5% são menores que 1000
gramas. A taxa de sobrevida de bebês que nascem com menos de 750 gramas é de
60%, taxa que aumenta para 95% para bebês que nascem com mais de 1 Kg. Estes números representam a vitória dos tratamentos de
prevenção: no mundo 15 milhões de bebês nascidos anualmente são prematuros –
340 mil somente no Brasil. São consideradas prematuras as crianças que nascem
antes de completar 37 semanas. Os bebes prematuro são classificados como:
bebê prematuro tardio, nascido entre 34 e 36 semanas; prematuro precoce,
nascido antes de 34 semanas e o prematuro extremo, que nasce antes de 28
semanas de gestação.
“A população no geral
não tem ideia das possíveis intercorrências de uma gestação. Mesmo uma gestante
saudável está sujeita a ter pré-eclâmpsia ou desenvolver diabetes gestacional,
por exemplo. Por isso, o acompanhamento médico durante todo o período
gestacional é primordial”, finaliza Macoto.
Comprometida
com a causa da prematuridade, a Maternidade Pro Matre
Paulista apoia a mais de 14 anos a ONG http://www.viveresorrir.org.br/ , entidade sem fins
lucrativos, constituída por pessoas da sociedade que se uniram para ajudar a
Disciplina de Pediatria Neonatal da UNIFESP/EPM a cumprir uma de suas missões:
colaborar para que as crianças prematuras tenham melhores condições de vida.
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