Purificar
a água antes do uso é fundamental para evitar doenças como micose, herpes e
hepatite. Com o tratamento correto, em dois dias a água verde da piscina poderá
ser reutilizada
Com
o retorno do calor e do uso das piscinas, também ressurge o alerta para a
importância da limpeza correta da água, já que muitas ficam paradas e sem
higienização durante todo o outono/inverno e acabam sendo contaminadas por
algas, vírus, fungos e bactérias.
Segundo Fábio Forlenza,
especialista da hth, líder mundial em
pesquisa, desenvolvimento e fabricação de produtos para tratamento de piscinas,
toda água contaminada por agentes naturais pode ser recuperada e não há a
necessidade de trocá-la. “A situação da água só é irreversível quando algum
produto químico forte é misturado a ela, por exemplo, gasolina, óleo queimado
ou um pesticida potente. Muito barro também pode inviabilizar a recuperação”,
explica o também conhecido como Professor Piscina. Fora isso, segundo
Forlenza, um tratamento de choque com supercloração (cloro em doses acima do
normal), algicida e clarificante é capaz de torná-la novamente saudável, ideal
para uso.
Passo a passo para a
recuperação da água
De
acordo com Forlenza, o primeiro passo para o tratamento da água da piscina é
verificar se a areia do filtro está em condições de limpá-la nos próximos seis
meses. O ideal é recorrer a um profissional para esta verificação. “Normalmente,
a areia pode funcionar bem até dois anos”, explica.
Quando a água está verde,
devido à contaminação por algas, é necessário fazer a avaliação e o ajuste da
alcalinidade e do pH. “É possível fazer essa avaliação com uma fita teste
que mostra os níveis da alcalinidade, pH, cloro livre e ácido cianúrico rápido.
O pH deve estar entre 7,0 e 7,4 e a
alcalinidade entre 80 e 120 ppm”,
detalha o especialista. Para ajustar ambos, é necessário aplicar produtos com
esse fim, como os redutores e elevadores de alcalinidade ou do pH “Isso deve
ser feito sempre antes de purificar a água, pois garante a eficiência do
tratamento, além de uma piscina agradável para os olhos e a pele”, explica
Forlenza.
Após a verificação, é o
momento de aplicar o cloro granulado (hipoclorito de cálcio). “Para piscinas
que ficaram meses paradas, será necessária a supercloração. Eu recomendo o uso
de 14 gramas de cloro para cada mil litros de água”, diz. No caso da água
verde, o próximo passo, após a aplicação do cloro, é o uso de um algicida de
choque aliado à escovação das paredes e do piso, retirando as algas
incrustradas. Após a decantação de todas as impurezas, ligar o filtro para a
limpeza total.
Por último, é necessário aplicar
um clarificante para garantir à água uma aparência cristalina. Dependendo do
grau de contaminação, a piscina estará pronta para uso em até dois dias. “Além
de evitar a transmissão de algumas doenças, como micose, herpes e hepatite, uma
piscina limpa evita que o local vire foco para o mosquito da dengue”,
finaliza o especialista.
HTH
www.hth.com.br
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