Agência
destaca em suas redes sociais a relação entre o parto normal e o aleitamento
materno
Um Gif animado publicado nas páginas da ANS no Facebook e no Twitter esclarece essas vantagens: o parto normal facilita a descida do leite em função dos hormônios que são liberados durante o trabalho de parto, em especial a ocitocina; e permite o imediato contato pele a pele entre a mãe e o bebê, favorecendo a relação maternal e garantindo, neste acolhimento, a primeira mamada ainda na sala de parto. O cenário cria, nos primeiros minutos de vida do bebê, o vínculo do aleitamento, garantindo a rápida absorção dos anticorpos presentes no primeiro leite, o colostro.
Mas é importante frisar que, quando houver indicação clínica para um parto cesáreo, o bebê também poderá ser colocado pele a pele com mãe, sem perder o benefício de receber de imediato o colostro.
Desde 2015, o Projeto Parto Adequado, desenvolvido pela Agência em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement, vem identificando modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar.
Parto Adequado em Fórum Latino-Americano
Fechando o Agosto Dourado,
a ANS participa nos dias 29 e 30/08 do Lounge Parto Adequado, um dos destaques
do 3º Fórum Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde, que acontece de
27 a 30/08, em São Paulo. No espaço serão realizados debates entre os hospitais
participantes do Projeto e demais interessados no tema. "Serão momentos de
aprendizado, onde gestores, conselheiros, médicos, operadoras e pacientes
poderão se encontrar e trocar experiências", explicou a diretora de
Desenvolvimento Setorial Interina da ANS, Karla Coellho.
Em 2016, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) reconheceu o Brasil como referência mundial em amamentação, sobretudo quanto às doações de leite. Entre 2008 e 2014, 1,1 milhão de brasileiras doaram seu leite aos bancos do país, tornando o Brasil a nação com mais doadoras no mundo. Por aliar estratégias de baixo custo com alta qualidade na implantação de bancos de leite, o Brasil passou a transferir tecnologias para 24 países da América Latina, Caribe, Península Ibérica, África e Europa.
A estratégia de Bancos de Leite Humano (BLHs) do Brasil, desenvolvida há 32 anos pelo Ministério da Saúde, beneficiou, entre 2009 e 2016, mais de 1,8 milhão de recém-nascidos. Os dados das doadoras são cruzados pelo banco, e as características do leite são analisadas para que a distribuição seja específica, de acordo com as necessidades de cada bebê. Com o apoio de mais de 1,3 milhão de mulheres doadoras, a rede coletou aproximadamente 1,4 milhão de litros de leite no período.
No ano passado, 165 mil bebês prematuros, que nasceram com menos de 2,5 quilos, foram beneficiados pelas doações de leite. Ao todo, 182 mil litros foram coletados nos 199 postos de coleta espalhados pelo país.
Como parte das ações de incentivo à amamentação, o Ministério da Saúde promove a Campanha de Doação de Leite Materno. Este ano, prédios públicos estão iluminados na cor dourada como símbolo do Agosto Dourado.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde, Fiocruz e Opas.
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