O tamanho
das vagas de garagem pode, muitas vezes, atrasar a vida de quem mora em
condomínio. Os moradores encontram esse problema ao se depararem com muitas
vagas P, poucas M e quase nenhuma G. Com o aumento da frota na cidade e com a diminuição
das vagas, agravaram-se os problemas nos estacionamentos dos condomínios,
deixando tanto os moradores, quanto os síndicos, desorientados.
As
reclamações também acontecem por conta da dificuldade dos motoristas na hora de
manobrar o carro. Por conta de alguns utilitários ocuparem mais espaços nos
corredores, a tarefa de estacionar torna-se um problema para um considerável
número de moradores. Por outro lado, os proprietários de veículos grandes,
reclamam das poucas vagas disponíveis no tamanho “G”.
A
padronização das vagas de garagem deve seguir a determinação da Prefeitura que,
em 1992, estabeleceu o Código de Obras da cidade. De acordo com a norma, em São
Paulo, os estacionamentos passam a ter os seguintes limites: 50% das vagas são
de tamanho “P” (2m x 4,2m), 45% são de tamanho “M” (medida que comporta a
maioria dos veículos) e, 5% das vagas são de tamanho “G” (minivans).
O síndico
profissional Victor Pigato alerta o morador sobre a importância de verificar o
tamanho da vaga destinada a ele, antes de trocar de carro ou apartamento. “É
necessário procurar saber se a vaga é fixa e se o tamanho é compatível com o
seu veículo. Estar em desacordo com as normas do condomínio poderá causar
problemas com outros moradores e com a administração”, informa o especialista.
Boas
soluções já utilizadas
A prática
do sorteio temporário é uma das formas que os condomínios utilizam para
solucionar os problemas com o tamanho das vagas. O sorteio possibilita o
remanejamento dos veículos de acordo com as vagas por um período
predeterminado. No entanto, para que essa prática seja aceita em
assembleia, é necessária uma consulta a convenção do condomínio.
Outra
solução viável é a contratação de uma empresa especializada em serviços de
arquitetura para redesenhar as vagas, sendo possível, em alguns casos, até a
criação de novas vagas nos estacionamentos.
O setor
tecnológico também visa solucionar problemas como este. Algumas empresas
disponibilizam softwares que auxiliam na otimização do espaço, seja para
aumentar as vagas existentes e os espaços de manobras ou criar novas
vagas.
Para a
contratação desse serviço, alguns cuidados devem ser tomados. “O síndico
juntamente com a administradora deverá, principalmente, atentar-se aos
requisitos técnicos das empresas e suas experiências no mercado, devendo
submeter o assunto à uma assembleia caso haja interesse na contratação”,
explica Pigato.
O que o morador deve fazer?
O morador que estiver descontente com o
vizinho, antes de procurá-lo e iniciar uma discussão, deve relatar ao síndico
sobre o ocorrido e aguardar uma solução. “Muitas vezes, o síndico já possui uma
demanda e, ao se deparar com a quantidade de reclamações a cerca do mesmo
assunto, tratará o problema com prioridade. Dessa maneira, será possível
intermediar a conversa com o intuito de evitar um ‘bate boca’ entre os
moradores”, enfatiza o especialista em condomínios.
Muitas
vezes, uma discussão pode começar por conta da falta de conhecimento e, para
minimizar isso, é importante a leitura atenta da convenção e do regimento
interno. Qualquer conflito, independentemente do assunto, deve ser discutido
com educação e pontualidade, afinal, com uma boa conversa se resolvem anos de guerra.
Convocar
uma assembleia exclusiva e ser flexível são aspectos indispensáveis para
resolver os problemas de forma eficiente e imparcial. Conflitos como este
são acalorados e requerem toda experiência por parte dos gestores, exigindo um
síndico preparado e sensato para resolvê-los.
Para
informações sobre como contratar um síndico profissional para o seu condomínio
acesse www.victorpigato.com.br ou ligue para (11) 2688-5868.
Larissa Vidal
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