sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Dietas proteicas aumentam a produção de células cancerígenas



Saiba os segredos para uma boa dieta e rápidos resultados de emagrecimento, além de revelar alimentos que aceleram o processo
 
Quando o verão vai se aproximando as pessoas passam a procurar pelos mais diversos tipos de dietas. Em questão de segundos, é possível encontrar nos buscadores da Internet os mais inusitados regimes de emagrecimento, que prometem secar as pessoas em períodos de tempo irreais. O que preocupa os profissionais de saúde sobre essas dietas restritivas é a quantidade de tempo em que ela é realizada e por quem é feita, pois nem todas podem ser adotadas por todos.

A nutricionista esportiva Thatiana Ferreira, esclarece que a realização das dietas proteicas, tipo a Dukan, variam de pessoa para pessoa e é preciso um acompanhamento de perto por um profissional. “O histórico de saúde é muito importante antes de realizar uma dieta restritiva a proteína. Problemas hepáticos e colesterol alto são fatores que descartam a adoção dessa dieta. Ela só é indicada para pessoas saudáveis, que tem algum objetivo a curto prazo como, por exemplo, desinchar um pouco para alguma festa. Primeiro, porque o corpo tem a tendência de um rebote depois desse tipo de dieta e a pessoa ganhará o peso novamente. E, segundo, porque ela só pode ser realizada no prazo de 3 a 5 dias, sem que traga malefícios a saúde”, explica. 

Além disso, segundo Thatiana, a proteína em excesso das dietas extremamente restritivas também acaba produzindo muitos radicais livres, que são formadores de câncer e envelhecimento precoce. Dessa forma, acaba-se tendo mais probabilidade de desenvolver células cancerígenas. 

Thatiana explica que, para quem quer perder peso de forma duradoura, não se deve restringir a dieta, mas apenas aumentar o consumo de proteína “Além de aumentar o metabolismo corporal, a proteína está relacionada diretamente à imunidade. Cerca de 25% da energia que o corpo gasta na digestão, bem como para atividades simples como falar e andar, é retirada da proteína digerida pelo organismo. Além disso, a proteína aumenta o gasto energético só pela sua digestão, que é mais demorada. Um bife, por exemplo, demora 7 horas para ser digerido. E isso obriga também o corpo a utilizar seu estoque corporal, a gordura”, diz a nutricionista.

De acordo com a nutricionista, as diferenças biológicas entre os homens e as mulheres, são fatores determinantes na hora de fazer dietas também. “A progesterona, o hormônio sexual feminino, já é por si só acumulador de gordura e, por isso, possuímos maior massa gorda do que os homens. O homem possui maior massa magra, que por sua vez, mantém o metabolismo mais acelerado no repouso. Por isso, os homens tem maior facilidade de perda de peso do que as mulheres”, afirma a Thatiana.

A nutricionista fez uma lista de alimentos que ajudam no emagrecimento. Confira:
1. Alimentos termogênicos: Gengibre, pimenta, café, chocolate amargo, etc. Uma dica da nutricionista é tomar, em jejum, água com gengibre e limão, pois acelera o metabolismo e produz maior queima de gordura.

2. Babata doce e produtos integrais: São carboidratos, porém mais complexos. Diferente dos carboidratos simples, estes complexos demoram mais tempo para ser digeridos, causando um maior gasto calórico no organismo. Além disso, carboidratos mais complexos não fazem pico de insulina, como os simples. “A insulina é responsável por levar a glicose para dentro da célula. Quando há um pico de insulina, muito mais glicose é levada para dentro das células, que acabam se estocando em forma de gordura”, explica Thatiana. 


Tathiana Ferreira - Nutricionista
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