Longe de ser vilão: nutricionista
orienta sobre
a leitura do rótulo para um
macarrão mais saudável
Se escolhido e preparado da forma
correta, alimento é bem-vindo no dia a dia
Aquela massinha com molho de tomate que salva os almoços e jantares
de quem não tem muita experiência na cozinha não é necessariamente a vilã das
dietas. Saber escolher um bom macarrão para o preparo faz toda diferença. No
dia 25 de outubro é o dia dele. E há motivos para comemorar.
Profissionais da nutrição recomendam o macarrão integral como o
mais saudável, já que ele contém bons carboidratos e fibras. Ao contrário do
que se propaga, os carboidratos não são inimigos. Se bem
escolhidos e consumidos com regularidade, os cereais integrais e seus
derivados, as frutas, as raízes e os feijões fornecem
glicose regularmente para os tecidos sendo que o maior beneficiado é
o cérebro, que não aceita outro nutriente como fonte. É ele que
orquestra o funcionamento dos vários órgãos e, quando a glicemia está
estável, permite que a gordura seja liberada para ser queimada.
“Na ausência de carboidratos, o cérebro lança na
corrente sanguínea alguns hormônios que usarão o tecido muscular
para obter glicose. Isso leva à perda de massa muscular e à retenção de
gordura no tecido adiposo, dificultando o emagrecimento”, comenta a
nutricionista Ana Ceregatti.
Ler o rótulo é uma parte importante para uma escolha consciente
de qualquer alimento, inclusive do macarrão. O produto ideal, segundo
Ana Ceregatti, que é especialista em vegetarianismo e veganismo, é o
que tem sêmola integral de trigo duro e água. Alguns trazem opcionalmente
farelo de trigo e farinha de soja. Os veganos devem ficar atentos porque outros
macarrões ainda trazem clara de ovos entre os ingredientes.
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