sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Problemas de audição na terceira idade podem comprometer qualidade de vida e causar depressão

Um terço dos idosos acima de 65 anos e metade dos que possuem acima de 75 anos possuem deficiência auditiva. Por vergonha ou desconhecimento, muitos idosos não têm acesso à tecnologia de reabilitação auditiva, e com isso se privam de uma convivência mais saudável e plena

De acordo com o IBGE, o Brasil tem hoje 25 milhões de pessoas com mais de 60 anos e deve chegar a 58,4 milhões até 2060. O aumento da expectativa de vida no país ressalta a importância e de se pensar em prevenção e cuidados com a saúde – algo essencial para quem planeja ter qualidade de vida em tidas as fases da vida. Entre os problemas mais comuns para os idosos está a perda auditiva, que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete um terço da população acima de 65 anos e metade daqueles com mais de 75 anos.

“Apesar de a perda auditiva ser uma consequência natural que a população idosa enfrenta, existem alguns fatores que podem contribuir para o agravamento do problema e dificultar o tratamento”, explica a fonoaudióloga Andréa Abrahão, Diretora Técnica da rede de reabilitação auditiva Direito de Ouvir.

Segundo a especialista, é importante que o idoso procure ajuda assim que perceber que não está ouvindo bem, pois quanto antes for diagnosticada a deficiência auditiva, menores serão as consequências do problema. Quem protela o problema fica mais exposto a doenças secundárias, como a depressão, e se priva de manter uma convivência plena com as pessoas, o que seria facilmente resolvido através da reabilitação auditiva.

Relação com a depressão
Um estudo realizado com idosos, feito pela Universidade Johns Hopkins (EUA), constatou uma relação entre perda auditiva não tratada e problemas de saúde física, emocional e mental. Entre os idosos com perda auditiva não tratada, 32% haviam sido hospitalizados, 36% tinham uma probabilidade maior de sofrer danos nos próximos dez anos e 57% estavam mais suscetíveis a sofrer depressão. “O fato do idoso não conseguir ouvir bem faz com que se isole para não correr o risco de passar por situações constrangedoras. Este tipo de comportamento torna-se uma rotina e pode ter como consequência a depressão”, diz Andréa.

O apoio dos amigos e familiares é extremamente importante, pois motiva a procura por ajuda médica e o inicio do tratamento. “Graças ao avanço da medicina e da tecnologia, hoje é possível uma pessoa com mais de 60 anos ter uma qualidade de vida excelente. Basta consultar um especialista e estar disposta a receber o tratamento mais adequado.“

Tecnologia permite 100% de reabilitação

Para a maioria dos casos de perda auditiva é recomendado o uso de um aparelho auditivo.

Atualmente, os modelos estão mais modernos, contam com mais recursos, e têm preços variáveis. Há modelos que permitem até mesmo ouvir música do celular. Uma das opções mais conhecida é o Resound Linx, considerado o aparelho auditivo mais inteligente do mundo, atendendo 90% das perdas auditivas, inclusive aquelas mais severas.

Alguns aparelhos utilizam comunicação wireless, dispensando cabos, como é o caso do ReSound Verso, que se adapta continuamente a qualquer mudança no ambiente sonoro, sendo que o usuário consegue configurar o tipo de som que vai ouvir.

Sinais de perda auditiva

Idosos e familiares devem estar atentos aos primeiros sintomas de perda auditiva. Sinais mais comuns: a pessoa começa a ouvir a televisão mais alta, tem dificuldade de falar ao telefone, se perde nas conversas e pede que perguntas sejam repetidas, procura isolamento.


Sobre a Direito de Ouvir
No mercado desde 2007, a missão da Direito de Ouvir é possibilitar às pessoas com perda auditiva uma melhor qualidade de vida através de uma ampla variedade de aparelhos com preços acessíveis e alta tecnologia. A empresa adotou formato de franquia em 2013 para possibilitar que empreendedores de diferentes segmentos - e não apenas fonoaudiólogos – pudessem ter a chance de trabalhar com a marca, considerada uma das mais importantes no segmento de aparelhos auditivos no Brasil. O sucesso fez com que em 2014, a rede se juntasse à multinacional Amplifon, líder mundial em soluções auditivas, presente em 22 países. A Direito de Ouvir possui cerca de 400 fonoaudiólogas credenciadas, uma loja própria e cinco franquias em diferentes regiões do país. Site: http://www.direitodeouvir.com.br/


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