Doenças
como rubéola, meningite e caxumba estão entre as causas
A perda auditiva é a
incapacidade total ou parcial para ouvir o som em uma ou ambas as orelhas.
Quando ocasionada na infância, ela interfere no desenvolvimento da linguagem e
no processo de aprendizagem. Porém, se o diagnóstico for precoce e os
pequenos receberem os tratamentos necessários, eles podem atingir todo o seu
potencial ao longo da vida.
Dentre as
causas, estimam-se que 40% dos casos são fatores genéticos, 31%
surgem por infecções, como rubéola, meningite, sarampo, otites e
caxumba e 17% são relacionadas ao parto, como prematuridade, baixo
peso ou complicações durante o nascimento.
De acordo com o
otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo,
Dr. Eduardo Landini Lutaif Dolci, a perda auditiva
pode ser dividida em quatro graus: a leve, em que há dificuldade para
ouvir e entender quando se fala baixo ou a uma certa distância; a moderada, em
que não se consegue ouvir a fala normal/curta distância; a
intensa, que se ouve somente conversas mais fortes e sons mais intensos no
ambiente; e a profunda, na qual o paciente tem um perda completa da audição.
O tratamento vai
depender da causa da surdez, do tipo e do grau de audição. “Os aparelhos
auditivos geralmente são indicados nos casos de pacientes que ainda
apresentam um pequeno grau de audição, mas que não conseguem ouvir
corretamente. Já o implante coclear é recomendado em condições mais graves, em
que se apresenta surdez profunda ou não existe melhora da perda de audição com
os aparelhos auditivos e medicamentos. Os remédios são utilizados nas
ocorrências mais leves, quando a capacidade de escutar é afetada apenas por
alterações nas regiões mais externas do ouvido”, finaliza o especialista.
Para evitar que
os pequenos passem por esse transtorno é importante que a mãe, ainda durante a
gestação, faça um bom pré-natal e que eles recebam todas as vacinas
necessárias. Além disso, o uso de medicamentos deve ser controlado por um
especialista, assim como o volume de sons e de barulhos aos quais
eles estão expostos.
Dr.
Eduardo Landini Lutaif Dolci - sócio da Clínica Dolci
Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Professor
Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de
São Paulo; Membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia
e Cirurgia Cérvico Facial; Membro eleito da Comissão de Residência e
Treinamento da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial;
Membro titular da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face.www.facebook.com/clinicadolci
Nenhum comentário:
Postar um comentário