GSK realiza campanha
“Avós da Experiência” com uma série de vídeos sobre doenças imunopreveníveis
que podem acometer as crianças.
A GSK lança o
segundo vídeo da campanha “Avós da Experiência”, dessa vez sobre a
coqueluche, doença infecciosa aguda do trato respiratório, de alta
transmissibilidade, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Essa
doença é considerada um problema de saúde pública devido à elevada
morbimortalidade infantil, principalmente, nos menores de 1 ano de idade.1
No Brasil, no período entre 2010 e 2014, foram
notificados 72.901 casos suspeitos de coqueluche. Destes, 31% (22.426) foram
confirmados. Nesse período, a incidência de casos variou entre 0,3 e 4,0 por
100 mil hab. Em 2011, observa-se que a incidência de casos quadriplicou, quando
comparada com o ano anterior (2010). O aumento do número de casos de coqueluche
pode corresponder à ciclicidade da doença, que ocorre entre três a cinco anos1.
A doença afeta principalmente crianças menores de
6 meses, ainda não devidamente protegidas pela imunização contra a coqueluche1,
que hoje se faz no programa público com a vacina Penta Brasil (Difteria,
Tétano, Coqueluche, Hib e Hepatite B), ou nas clínicas de vacinação com a
Tríplice Bacteriana (Difteria, Tétano e Coqueluche), Penta (Difteria, Tétano,
Coqueluche, Hib e Pólio) ou Hexa (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hib, Pólio e
Hepatite B)2,3. Em meio aos esforços dos programas de vacinação, a
ocorrência de casos de coqueluche no Brasil (que já chegou a cerca de 36 mil
casos notificados por ano entre 1981 e 1991) vem sendo reduzida4.
A doença evolui em três fases sucessivas. A fase
catarral inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem
ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em
seguida, há acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os acessos de tosse
são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam
dificuldade de beber, comer e respirar. Na convalescença, os acessos de tosse
desaparecem e dão lugar à tosse comum. Bebês menores de seis meses são os mais
propensos a apresentar formas graves da doença, que podem causar desidratação,
pneumonia, convulsões, lesão cerebral e levar à morte4.
A transmissão acontece principalmente pelo
contato direto da pessoa doente com uma pessoa suscetível, não vacinada,
através de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou ao falar. Também
pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados com secreções do
doente. A coqueluche é especialmente transmissível na fase catarral e em locais
com aglomeração de pessoas4.
Avós da Experiência
A série de vídeos conta ainda com filmes sobre
hepatite A, catapora, caxumba, meningite e sarampo, que serão lançados um a
cada mês ao longo de 2016. Todos eles abordam as
formas de prevenção das principais doenças que podem acometer as crianças,
usando como representação um núcleo familiar, em que os jovens pais recorrem à
experiência das avós na hora de tirar dúvidas e pedir conselhos.
“A campanha visa a
conscientização da população em relação a sintomas, formas de contágio e
prevenção de algumas das doenças que podem ocorrer desde a infância. Na série
os pais sempre contam com a experiência das queridas vovós, que hoje em dia
estão super antenadas, e usam e abusam da tecnologia para se informar”, conta
Isabel Lopes, gerente médica de vacinas da GSK no Brasil.
Para ver o vídeo e obter mais informações sobre
doenças e vacinação acesse www.casadevacinasgsk.com.br.
Sobre a GSK
Uma das indústrias
farmacêuticas líderes do mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade da
vida humana permitindo que pessoas façam mais, vivam melhor e por mais tempo.
Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
Referências:
1.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coqueluche no Brasil: análise da situação
epidemiológica de 2010 a 2014. Boletim Epidemiológico, 46(39), 2015. 8 p.
Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/08/2015-012---Coqueluche-08.12.15.pdf>.
Acesso em: 22 dez. 2015.Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em
Saúde − Ministério da Saúde – Brasil, Volume 46. N° 39 – 2015
2.
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa nacional de
imunizações (PNI): 40 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 236 p.
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_imunizacoes_pni40.pdf>.
Acesso em: 20 mar. 2015.
3.
SOCIEDADE
BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Vacinas combinadas à DTPa. Disponível em: <http://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/61-vacinas-combinadas-a-dtpa>. Acesso em: 13
jul. 2016.
4.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Coqueluche: sintomas, transmissão e prevenção.
Disponível em: <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/coqueluche-sintomas-transmissao-e-prevencao>.
Acesso em: 14 jul. 2016.
BR/VAC/0217/16 -
Agosto/2016
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