Excesso de carinho e
afeto gera menos depressão e ansiedade, segundo pesquisa da Universidade de
Notre Dame
De acordo com estudo da professora de psicologia
da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, Darcia Narvaez, o excesso de
carinho e afeto nos primeiros meses de vida é de extrema importância para a
formação do adulto.
"Os seres humanos são criados com todo
cuidado durante a infância porque combina com a maturação natural da criança.
Essa evolução foi formada há 30 milhões de anos", informa Narvaez.
Para chegar a este resultado, Narvaez e sua
equipe elaboraram uma série de perguntas sobre a infância dos adultos como
"Quanto de carinho você recebeu?", "Brincava livremente dentro e
fora de casa?", "Fazia atividades em família?", "Sentia-se
apoiado?".
Adultos que responderam positivamente
demonstraram ter menos depressão e ansiedade, maior capacidade de empatia e
compaixão. Já os que não receberam tanto afeto quando criança exibiram piora na
saúde mental, mais desconforto em situações sociais e menor capacidade de
empatia.
"Sem esse afeto durante a infância, o adulto se torna mais reativo
ao estresse. É difícil ser compassivo quando você está focado em si mesmo.
Podemos notar adultos que não passaram por este processo em situações críticas
do cotidiano", finaliza Narvaez.
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