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Sociedade Brasileira de
Dermatologia (SBD) alerta a população a procurar um dermatologista sempre que
perceber alguma mancha branca na pele
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O vitiligo, doença que acomete cerca de 2% da
população mundial, é facilmente diagnosticado pela presença de manchas
brancas bem delimitadas, que se situam em qualquer área da pele. Roberto
Dóglia Azambuja, assessor do departamento de Psicodermatologia da SBD
explica a importância de consultar um dermatologista para diagnóstico e
tratamento precoce.
“Quando as manchas não são completamente
brancas, ou seja, são claras, o diagnóstico pode ser difícil até para o
especialista. Não existem exames laboratoriais que deem o diagnóstico de
vitiligo. Quanto mais cedo for tratado maior a possibilidade de cura”,
ressalta o dermatologista.
Hoje o maior problema para quem tem vitiligo é
a rejeição social. Clinicamente, na maior parte dos casos, o vitiligo não
causa nenhum sintoma nem nenhuma alteração da pele. “É como ficar com cabelos
brancos”, completa Azambuja.
Para os portadores da doença, como a pele
atingida fica sem pigmento, a resistência à ação dos raios solares diminui
acentuadamente. Em consequência, a pessoa deve evitar exposição à luz solar,
porque poderá sofrer queimadura. Entretanto, uma pequena dose de luz solar,
de cinco a dez minutos por dia, pode ser benéfica no sentido de repigmentar a
área branca.
Fatores desencadeantes
A causa da doença é desconhecida. Muitas vezes
iniciado por estresse, luz solar, queimaduras térmicas, traumatismos da pele
e dermatites podem agir como fatores desencadeantes.
Tratamentos
Vitiligo tem cura, mas não é possível predizer
quem vai se curar, porque cada pessoa reage de seu jeito próprio.
“Cada pessoa forma um tipo de vitiligo só dela
e por razões próprias. Por isso, não existe tratamento padrão, que dê o mesmo
resultado em todas as pessoas. O mesmo tratamento aplicado a dez pessoas dará
dez resultados diferentes. Em última análise, quem cura não é o tratamento,
mas a interação do organismo com o método utilizado”, explica Roberto.
Os tratamentos se resumem a medicamentos orais,
tópicos, cirúrgicos e fototerapia. O mais comum é o uso de corticoides e de
substâncias provocadoras da formação de pigmento. Em casos circunscritos e
estabilizados há um ano, pode ser feita uma operação especial, com
transplante de melanócitos e posterior irradiação com ultravioleta. A
fototerapia atualmente em uso emprega radiação ultravioleta de faixa
estreita, conhecida como UVB-NB.
Procure no site da SBD - www.sbd.org.br - um profissional cadastrado
para garantia de um profissional de qualidade.
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