segunda-feira, 2 de maio de 2016

São Francisco, na Califórnia, aprova lei de telhados solares





Metrópole obriga a instalação de painéis solares – para aquecimento de água ou fotovoltaicos - em todas as novas construções de até 10 andares; iniciativa acontece às vésperas das comemorações do Dia Internacional do Sol

Na semana passada, foi aprovada por unanimidade na cidade de São Francisco - na Califórnia, Estados Unidos - pelo Board of Supervisors (“câmara municipal”), uma nova lei que determina que todo novo edifício residencial ou comercial de até dez andares será obrigado a instalar painéis solares – para aquecimento de água ou fotovoltaico – em seus telhados. A lei anterior determinava que qualquer prédio de pequeno a médio porte deveria ter 15% da área do telhado pronta para a instalação deste tipo de painel.

Alguns outros municípios, como Lancaster e Sebastool já possuem leis similares, mas é a primeira vez que uma cidade do porte de São Francisco tem uma medida deste tipo nos EUA. A ação entra em vigor a partir de janeiro de 2017. A expectativa é de que os valores das contas de energia caiam e de que a cidade consiga, até 2020, atender toda a demanda de eletricidade dos munícipes apenas com energias renováveis.

Para o DASOL – Departamento Nacional de Energia Solar Térmica da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento, a medida pode se tornar um verdadeiro marco em favor da energia renovável. “Sem dúvida, esta novidade deve influenciar diversas outras grandes cidades pelo mundo e se tornar uma tendência”, afirma Amaurício Gomes Lúcio, presidente da entidade. “O DASOL já atua para promover ações como essa em diversas cidades e em breve também encaminharemos um projeto semelhante ao Governo do Estado de São Paulo”, acrescenta.

Para Lúcio, o Brasil precisa seguir o exemplo dos países de primeiro mundo. “Nossas políticas públicas devem privilegiar iniciativas que promovam o crescimento do uso da energia renovável em detrimento daquelas que utilizam combustíveis fósseis. Ainda vemos muita gente do setor privado brigando para a ampliação do uso de fontes que têm como base os combustíveis fósseis, por exemplo, em localidades com sol e vento abundantes. Isso é cada vez menos viável para a sociedade, para o meio ambiente, para o desenvolvimento”, diz.

Paris
Recentemente, Paris, capital da França também adotou medida semelhante para produzir energia limpa e colaborar com o meio ambiente. A lei, aprovada em 2015, obriga prédios comerciais novos a terem telhados verdes ou placas solares em zonas industriais e comerciais para aumentar a eficiência energética e aumentar a umidade do ar.

3 de maio, Dia Internacional do Sol
Esta semana, comemoramos o Dia Internacional do Sol, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em parceria com a NASA, para valorizar esta importante estrela, responsável pela existência e manutenção da vida na Terra.

O Sol é uma estrela de aproximadamente 4,5 bilhões de anos, localizado a aproximadamente 150 milhões de quilômetros da Terra e é extremamente quente, atingindo temperaturas entre 6 mil e 15 milhões de graus Celsius.

As plantas utilizam o Sol para seu ciclo de fotossíntese, transformando energia luminosa em química; ele também é fundamental para o ciclo da água, uma vez que oferece calor para que ela evapore e os seres vivos transpirem. Para os seres humanos, é essencial para produzirmos a vitamina D, por meio da exposição aos seus raios, fortalecendo os ossos e aumentando a imunidade.

Do ponto de vista econômico, o Sol desempenha importante função, sendo utilizado como fonte de energia alternativa limpa, abundante e renovável, aplicada diretamente no uso dos sistemas de aquecimento de água.

O Dia Internacional do Sol é, portanto, uma data comemorativa muito importante para o DASOL, fundamental para disseminar a toda a sociedade os benefícios que as tecnologias, associadas ao Sol, oferecem para o conforto e economia dos brasileiros, bem como para a sustentabilidade no planeta.

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