Estudo
realizado pelo Conselho Global de Silicones (Global Silicones Council - GSC)
comprova que o uso de matérias-primas da família do silicone (silicone, silanos
e siloxanos) pela indústria de diversos segmentos reduz significativamente o
volume de emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos processos produtivos.
Segundo a pesquisa, para cada quilo de CO2 gerado na obtenção de
silicone, deixam-se de emitir nove quilos do gás na fabricação de produtos e
artigos que utilizam o material em sua composição.
O
silicone melhora o desempenho e durabilidade de um grande número de produtos
comerciais e industriais. Resistente a temperaturas extremas ou a umidade, o
produto é usado para controlar a formação de espuma em estações de tratamento
de água e também como isolantes em circuitos elétricos, evitando fuga de
energia e na área de energias renováveis. É fundamental na construção das
placas fotovoltaicas, utilizadas para captar a luz do sol e convertê-la para
energia elétrica.
O
silicone é um bom isolante elétrico, repele a água e é resistente a
intempéries, características que tornam o material ideal para ser usado nas
placas fotovoltaicas. Por isso é muito empregado na fabricação de
equipamentos de geração, transmissão e distribuição de energia, principalmente
das renováveis.
O
material é fundamental na construção das placas fotovoltaicas, utilizadas para
captar a luz do sol e convertê-la para energia elétrica. Funciona como selante
de vedação para proteção de todos os circuitos elétricos. Na energia eólica, o
silicone é usado nas turbinas geradoras em forma de adesivo, unindo as hélices
ao suporte. Também funciona como vedante, melhorando a eficiência, durabilidade
e desempenho de dispositivos de geração de energia em geral. Além disso,
é empregado para lubrificação de alta performance.
Em
circuitos elétricos, funciona como um isolante - não permite que a energia
'escape' no momento da condução da eletricidade por cabos. "É um composto
inerte e estável, não alterando suas características em contato com umidade,
temperaturas muito altas ou baixas e radiação ultravioleta", explica o
coordenador da Comissão Setorial de Silicones da Abiquim, Irineu Bottoni.
Utilizado
como antiespumante em processos industriais, o silicone reduz o consumo de água
e a geração de resíduos. Presente na composição do sabão em pó e do
xampu, o silicone controla o volume de espuma, o que evita o excesso de enxague
e, portanto, reduzindo o consumo de água e energia.
O
produto também é empregado em grandes indústrias para o tratamento da água de
reuso, contribuindo para soluções sustentáveis que se traduz em benefício
econômico às companhias. "Ao destruírem as bolhas decorrentes de
algumas reações químicas, é possível liberar mais espaço nas instalações
industriais para o fluído que está em produção", explica Irineu. Isso
possibilita às indústrias produzir mais com custo menor, além de diminuir
significativamente o impacto ao meio ambiente.
Além disso, o silicone é adicionado aos efluentes para
regular ou evitar a formação de espuma nas várias fases de clarificação das
estações de tratamento de esgotos. Controlar a espuma é importante para
que se tenha água limpa e eficiência do processo de tratamento.
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