quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Como se prevenir contra o melasma?




Com a chegada do verão, os riscos da doença se agravar são ainda maiores

O melasma é caracterizado por manchas amarronzadas, que aparecem, grande parte das vezes, no rosto, podendo também ocorrer no colo, braços e até nas costas. São escuras, irregulares e incomodam muito, por motivos estéticos.
Durante o verão, as manchas costumam piorar devido ao aumento da temperatura e da maior incidência da radiação solar (principal fator para o agravamento do melasma). Por isso, o cuidado deve ser redobrado.
E como ele surge?
Além da exposição solar excessiva, sem uso de protetores solares eficazes, também podem causar a doença: uso de anticoncepcionais; pré-disposição genética; gravidez; entre outras possibilidades. “Apesar de ainda não ter cura, o melasma poder ser perfeitamente controlado através de tratamentos adequados e acompanhamento médico. Em casos específicos, o laser Nd YAG1064 Q-Swiched pode ser uma boa opção para melhorar as manchas”, conta o dermatologista Bruno Vargas.
Mas, o médico alerta que certos procedimentos costumam ser utillizados com a intenção de tratar o melasma, devem ser evitados. “Lasers fracionados e a luz pulsada são contraindicados, já que agridem o melanócito e podem agravar o quadro da doença”, afirma Vargas.
Dá para prevenir?
Em alguns casos, é possível se prevenir do melasma evitando a exposição solar, mas, na maioria das circunstâncias, é difícil fazê-lo completamente. A melhor alternativa para fazer com que as manchas não apareçam é usar protetor solar regularmente e cuidar das mesmas, assim que elas surgirem, para que não cresçam ou escureçam. “Se é impossível não se expor aos raios ultravioletas, é recomendado que, além de bloqueadores solares, se utilize chapéus, bonés, óculos escuros e outras proteções físicas”, recomenda o dermatologista.
Ele explica que uma novidade recente é o uso de filtros físicos na formulação dos protetores solares.  “O filtro físico contém cor e funciona como uma barreira física contra o espectro de luz visível presente nas fontes de luz artificial, como as lâmpadas e também na luz solar (a base utilizada nos protetores, além de funcionar como uma camuflagem para as manchas, também protege)”, conta o médico.
Apesar de se tratar de algo crônico – e que aparece com mais frequência em determinadas épocas e menos em outras –, o prognóstico para a maioria dos casos é bom. Assim como as manchas aparecem lentamente, o clareamento é feito aos poucos. O desaparecimento gradual das marcas escuras ocorre de acordo com a combinação correta de tratamentos para cada tipo de pele e, para seu sucesso, é imprescindível que não haja exposição excessiva ao sol.

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