quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Cuidado com a barriga do Papai Noel neste Natal






Chegou o Natal! Época de comidas deliciosas, que só ganham as mesas nesta época do ano. Doces, salgados, etc…cada um com suas preferências, fato é que quase todos saem da rotina para degustar alimentos que não são os mais saudáveis do mundo, mas que são deliciosos.
Sejamos honestos. É quase unânime a vontade que temos de comer aquelas comidas deliciosas, ainda mais nesse momento de festa e alegria, cercado de pessoas que amamos, familiares e amigos em uma grande confraternização. Mesmo em outras religiões, as festividades proporcionam momentos alegres em volta da mesa para nos alimentarmos de maneira prazerosa. Assim somos nós, seres humanos.
E quer saber? Tudo certo, não há nada de mal nisso, com um único porém: devemos ser honestos com nós mesmos, o que não significa a autorização para sermos ignorantes conosco.
Hoje, é livre e farto o acesso aos conteúdos de saúde, de alimentação e de atividade física. Não há quem não tenha um mínimo conhecimento sobre o que acontece com o excesso de comida e de bebida, e não precisa ser um especialista para ter tal informação.
Para esses momentos de confraternização gastronômica, a regra que vale é a mesma para uma rotina saudável. Nada de fazer pratos enormes ou de repeti-los por diversas vezes. Não é porque estamos no Natal que a quantidade deve ser muito maior que a do dia a dia.
Durante os almoços ou jantares festivos, prepare o prato com quantidades semelhantes ao que você come regularmente, aproveitando as festas para comer de tudo um pouco, vagarosamente, de modo que consiga saborear os alimentos.
Para isso, vale fazer o seguinte pensamento: normalmente, a degustação de um alimento dá prazer durante apenas alguns segundos, enquanto está na boca, em contato com a língua, que é a responsável por transmitir a sensação de sabor. Nela, ficam pequenos “sensores” chamados de papilas gustativas, responsáveis por conduzir a informação do sabor da comida para o cérebro, gerando e ativando a sensação de prazer.
Depois desses poucos segundos, a comida segue o caminho gastrointestinal e a sensação finda. Para quem exagerou, o que fica é a digestão pesada, o acúmulo de calorias e o armazenamento dos excessos em forma de gordura, sem contar no trabalho e desgaste do estômago, do intestino, do fígado, rins, pâncreas, vasos, etc.
Faça o teste! Coloque um alimento que gosta na boca, mastigue e engula, observando o que sente a cada etapa. Em que momento o prazer de comer começa, quando termina e o que sente depois que o alimento passa pela boca?
Esse experimento pode fazê-lo entender e dosar melhor seu prato nesta deliciosa época do ano. Afinal, o período é só de bons momentos e sensações. E a barriga grande é “legal e bem vista” apenas para o Papai Noel. Coma de tudo, mas não coma tudo no Natal!

Cristiano Parente - professor e coach de educação física, eleito em 2014 o melhor personal trainer do mundo em concurso internacional promovido pela Life Fitness. É CEO da Koatch Academia e do World Top Trainers Certification, primeira certificação mundial para a atividade de educador físico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário