Fim de ano é sinônimo
de festas, férias, viagens, descanso e... de 13º salário! Muito esperada por
todos os colaboradores assalariados, essa renda extra chega para acabar com as
dívidas, quitar impostos, comprar presentes e até para ser aplicada em algum
fundo de rendimento. Especialmente neste ano, quando muito se fala em crise, o
13º certamente será muito bem-vindo em qualquer que seja a situação.
Quem mais tem motivos
para comemorar o salário, certamente, são os endividados. Esses vão usar esse
dinheiro para cobrir o LIS, pagar a fatura do cartão de crédito, empréstimos e
qualquer outra pendência que os meses anteriores tenham deixado. Mas, mais que
qualquer outra, a pessoa com dívidas deve tomar cuidado: é preciso ter controle
para não considerar o 13º a solução de todos os problemas financeiros e
utilizá-lo para novos gastos ou tê-lo como um “impulsionador” de novas dívidas.
Ao contrário de
grande parte dos brasileiros, os mais organizados conseguem ampliar sua
poupança, iniciar um curso profissionalizante, adquirir um novo bem desejado e
até apostar em algum empreendimento. Esses, sim – e apenas esses -, podem
investir em alguma nova oportunidade, seja financeira, profissional ou mesmo
pessoal, com tranquilidade e sem remorsos.
Para os demais, é
hora de colocar na ponta do lápis o que irá receber nas próximas semanas e
calcular todas as pendências. Mesmo que não sobre nada – e até falte -, é
preciso considerar a melhoria das condições e iniciar uma “temporada de
economia”. O 13º salário deve ser encarado não como a solução de todos os
problemas, mas como um excelente incentivo que, somado à privação de algumas
superfluidades, pode representar um 2016 bem mais tranquilo.
Dora Ramos - educadora
financeira, especialista em contabilidade e diretora responsável pela Fharos
Contabilidade & Gestão Empresarial
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