Brasileiro está mais
acostumado a pesquisar ofertas do que nos anos anteriores
Desde
que foi descoberto diversas fraudes de lojas durante a Black Friday, subindo
preços dias antes da data para depois baixar e nomear como “super desconto”, o
brasileiro tem estado mais atento às ofertas e tem comparado produtos da
maneira mais eficiente que conhecemos: pesquisando. Neste ano, a Black Friday
acontecerá no dia 27 de novembro.
De
acordo com o site Black Friday Brasil, em 2014 foram movimentados mais de R$ 871
milhões em compras, 45% a mais do que em 2013. Os números desse ano não devem
ficar muito atrás, já que 95% dos brasileiros afirmaram que pretendem comprar
pelo menos um produto no grande dia. Mas para que não tenha problemas e acabe
levando algo pela “metade do dobro”, os especialistas de mercado alertam:
sempre comprar em lojas confiáveis e pesquisar os preços dias antes da promoção
para ver se realmente estão com desconto.
Hoje,
os consumidores que estão habituados a procurar pelo melhor preço já estarão
familiarizados. Porém, isso apenas não basta. É necessário tomar cuidado
com o Marketplace, essa modalidade que coloca a presença de lojistas não
conhecidos em sites consagrados, com preços convidativos, nem sempre terminam
bem. Fundamental a precaução de checar o que aparece após “Vendido por”,
“Entregue por”, para não correr riscos. Outra dica é fazer uma lista do que
realmente você deseja comprar, pesquisar antes para no dia da Black Friday ter
ideia de quanto custa e do quanto está disposto a pagar por ele.
Isso
ajuda também a não fazer compras por impulso, as grandes vilãs dos gastos
extras e do “comprar sem desconto”. Com o grande movimento causado pela data e
as mudanças constantes de valores ao longo do dial, os consumidores podem
consultar sites e aplicativos que acompanharão essas mudanças em tempo real, e
que costumam ter um grande movimento por causa do evento.
Apesar
da crise econômica que ameaça o bolso do brasileiro, acredito que o
comportamento do consumidor será diferente neste ano. Os celulares continuarão
em alta, mas também haverá lugar para produtos mais caseiros e que podem até
ajudar na renda familiar, como batedeiras e furadeiras. O volume de vendas
dependerá também de quanto o lojista está disposto a abaixar o preço de venda,
de acordo com os produtos que já estavam em estoque antes da inflação e do
aumento do dólar.
Leonídio de Oliveira Filho - empresário e criador do
Dica de Preço (www.dicadepreco.com.br/)
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